- Banco de redações

Ciências humanas, da natureza, matemática e português em geral. O currículo escolar possui, atu­almente, estes quatro elementos, todos com a singular capacidade de conferir explicações sobre as situações, muitas vezes, cotidianas que despertam certa curiosidade. Porém, poderia, ou melhor; seria possível retirar ou acrescentar alguma matéria? E mais, o que é realmente necessário para obter a atenção dos jovens para a sala de aula?

É correto afirmar que o Brasil passa por inúmeras crises, a pior e mais duradoura delas, é a crise educacional. É importante ratificar, no entanto, a ideia de que os jovens não são culpados, visto fato de estes não serem ensinados a gostar de estudar. Mesmo por que porque os seus pais derivam da mesma corrente de desinteresse. Esta falta de importância dada à educação é o principal motivo para tantos jovens não gostarem de ir ou estar na escola.

Como a filósofa Viviane Mosé discutiu durante um Café Filosófico, a obrigação por trás desta instituição, o fato de estar confinado a um lugar onde você não quer estar. (,) Forçados a estudar coisas que não lhes despertam qualquer interesse(,) e, usando a sua analogia, (;) provar, como na corte de um tribunal, através de provas as quais não expressão expressam realmente a noção de conhecimento de cada estudante, é o que torna a experiência de ir à escola tão desagradável.

As matérias que ajudam durante a formação crítica do indivíduo, como: as ciências humanas e o aprendizado de português e derivados; (,) bem como as disciplinas que ampliam a visão para novas descobertas, como: ciências da natureza e a matemática – que as auxilia. Não deveria, de forma alguma, ser retirada, ainda mais com as suas funções muito bem definidas. Afinal, elas nos ajudam a sonhar e pensar de forma crítica. (,) Fazem com que o indivíduo veja além de uma simples possibilidade a ser discutida, e é claro, este fato não pode ser ignorado.

Assim, conclui-se que o excesso ou restrição de disciplinas de nada adianta, pois o aluno manter-se-á desinteressado. Portanto, o necessário é, na verdade, uma reformulação na forma de ensino. Não há como discutir sobre a sociedade ou sobre teorias se os alunos não interagem para alcançar uma síntese de duas suas opiniões.