Mais cidadãos e menos reprodução - Banco de redações

As primeiras escolas criadas na Grécia Antiga, possuíam características muito diferentes das que conhecemos atualmente. A aula era ministrada por um mestre, assim como o professor, porém as disciplinas estudadas eram mais voltadas para a formação cidadã, como política e a própria sociologia. Hoje em dia, a estrutura do currículo escolar está totalmente diferente.

A grade curricular do nosso momento atual é maçante e austera, onde os alunos não são motivados a exporem suas opiniões. Se os estudantes pudessem escolher  (a) qual quais aulas gostariam de assistir, esse cenário seria diferente: quando o discente acompanha determinada aula na qual tenha mais afinidade, a mesma é mais produtiva. Países desenvolvidos como os Estados Unidos e o Canadá utilizam esse método e formam os melhores alunos e os mais cobiçados profissionais. 

Embora com esse meio haja um melhor aproveitamento da aula, todas as ciências são importantes e contribuem para a formação do aluno como pessoa. Um incentivo para essas matérias na qual o estudante não tem interesse deveriam continuar sendo implantados, como nos Estados Unidos, onde os alunos só podem se inscrever em cursos, tais como música ou teatro, se não possuírem dependências em nenhuma disciplina. 

Contudo não podemos esquecer que o principal objetivo da instituição de ensino é formar pessoas e não máquinas, ou seja, o aluno não deve apenas reproduzir o que o professor diz, pois de acordo com Paulo Freire o conhecimento só é alcançado através de debates, sendo uma via de mão dupla onde ambas as partes aprendem.

Portanto, deve-se reestruturar a grade curricular de modo que outras disciplinas de suma importância sejam incluídas, tais como ética e cidadania e educação no trânsito, seguindo como bases países exemplares em educação, procurando sempre contribuir da melhor forma possível para a formação de cidadãos atuantes na sociedade.