Atraso no Futuro - Banco de redações

      A cada ano novas pesquisas e o ENEM têm provado que os alunos saem do Ensino Médio sem capacidade de passar no vestibular, muito menos para entrar no mercado de trabalho. Isso não só reflete em fatos socias, como a criminalidade e favelização, mas também na econômia economia.  O Ministério da Educação, para mudar esses resultados, quer reformar a grade curricular das escolas de todo o país. Além de enfrentar uma grande resistência, existe a dúvida de qual será o melhor formato de educação.

       É verdade que a proposta da escola é formar cidadãos, com conhecimento sobre o mundo de uma forma geral, com base para o ensino superior e para o mercado de trabalho. Na teoria é um bom modelo, porém na prática nenhum dos objetivos são cumpridos. Os jovens não possuem conhecimento suficiente sobre assunto nenhum. A saída apresentada é dar a eles opções das matérias que possam contribuir para a profissão que desejam seguir, a partir da organização feita pelo ENEM. Não é suficiente.

       Ao se formar no Ensino Médio o estudante não tem uma profissão. Segundo esse modelo ele só terá maior domínio nos assuntos que (são) de seu interesse. Não é o bastante para conseguir um emprego, principalmente nessa nova cultura em que só quem possui o ensino superior tem oportunidades. A verdadeira solução está no Ensino Técnico. Formar profisionais não só melhorará a estatíscas sobre o ensino, como também contribuirá diretamente para a economia, e para a sociedade.

        Para o funcionamento desse novo programa duas novas medidas são essencias. A primeira é incluir no Ensino Fundamental as matérias do Ensino Médio, introduzindo às crianças assuntos como: fisíca, química, filosofia e literatura. Não só alcançará o objetivo inicial da escola, formar pessoas com conhecimento geral sobre o mundo, como também ajudará na escolha do Ensino Técnico e matérias que vão cursar. A segunda e mais importante medida é reformular as medidas de avaliação no Brasil. Provas mais práticas e que exijam um maior conhecimento dos alunos, não deixando de lado a teoria, mas incentivando a executar o que é ensinado em sala. 

          Por último o vestibular. Para que funcione o novo modelo de ensino, o ingresso na faculdade deve ser proporcionado de outra maneira, concluindo que é preciso uma reforma geral no sistema. O governo deve investir em Escolas Técnicas, um Ensino Médio esfecífico específico, e um Ensino Fundamental mais abrangente, para que os jovens de hoje sejam, não um atraso na nossa sociedade e economia, mas, de fato, o futuro do país.