A priori, quando vem à tona a proposta de criação de um órgão independente para a regulamentação da mídia, muitos pensam “A censura está voltando”, “A ditadura está aí”. Mas na verdade, a função desse órgão seria muito mais de fiscalizar do que regulamentar, impedindo algumas práticas da mídia, que é considerada o “quarto poder”, desleais e até mesmo corruptas visando somente à difamação de um dos lados da moeda, e sem nenhuma ética e moral jornalística.
Hoje, aqui no Brasil vivemos uma grande massificação da mídia, principalmente da TV, sobre a população brasileira, exercendo uma enorme influência sobre ela. Não é a toa que muitos as chamam de “O quarto poder”, o mais grave é que esse poderio está concentrado nas mãos de poucos, ou seja, por exemplo, uma emissora de TV pertence ao mesmo grupo que detêm detém outros veículos de comunicação, como jornais e revistas. Então, fica claro que é impossível, dada a massificação da mídia, que um indivíduo faça livres escolhas, isto é, sem nenhuma interferência, seja ela do âmbito social, econômico ou cultural. Este fato corroe a essência da democracia.
Outro fato importante é que(,) dada a sua força, a mídia vem interferindo constantemente nos momentos decisivos da história brasileira, principalmente nos políticos, em que ele ela não se posiciona de forma neutra e sim de um lado da moeda. Então é válido pensar na existência de um órgão independente, cuja função é exclusivamente fiscalizar a mídia, principalmente nos momentos mais importantes da sociedade, fazendo com que ele ela não apresente matérias sensacionalistas com o objetivo de manipular a população.
Por fim, é importante lembrar que a nossa sociedade precisa acordar do sono profundo no qual ela se encontra. Nós precisamos de uma sociedade que leia mais, que tenha mais cultura e que tenha raízes próprias. Pois estamos em um profundo marasmo, se nos tornando cada vez mais alienados e deixando-nos influenciar por outros. Precisamos ser acima de tudo soberanos em nossas decisões, fator essencial para uma verdadeira democracia
Comentários do corretor
Atenção à grafia correta das palavras, à concordância de número (singular e plural) e de gênero (masculino e feminino), à pontuação e à concordância verbal.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, informativa e crítica. No entanto, evite o uso de verbos em primeira pessoa, que denotam pessoalidade, sendo que o texto dissertativo deve ser impessoal.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 7.5 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |