A imprensa televisiva existe no Brasil há mais de 60 anos. Hoje, segundo o IBGE, 98% das residências brasileiras têm ao menos um televisor. Desde o surgimento, esse meio de comunicação difunde ideias que moldam a cultura popular. Ao longo do tempo, entretanto, a televisão se aliou a interesses da classe economicamente favorecida e hoje não apresenta pluralidade no conteúdo divulgado. O que acontece com as emissoras de TV é um exemplo das falhas que existem na imprensa. Tais fatos deram início a uma discussão em torno de um marco para a regulamentação da mídia. Essas regras visam garantir condições mínimas de operação para que o interesse público – e não o lucro de empresas – seja mantido em primeiro lugar.
Historicamente, a relação entre mídia e poder, no Brasil, remonta ao governo Vargas(,) que em 1932 outorgou concessões de rádio para empresas privadas. A troca desse favor foi o apoio político que os radialistas deram ao presidente. E, no segundo mandato de Getúlio, foi criado o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP)(,) que fechou jornais e fez publicidade para o governo populista. Dessa forma, percebe-se o papel político que a radiodifusão ganhou já em seu início.
Logo, há grande necessidade de regulamentar o ambiente midiático. Até porque, o papel de informar não pode ser retirado da mídia e nem substituído por interesses individuais. Também, a cultura e o conhecimento devem ser difundidos pela imprensa uma vez que esta tem uma importância fundamental perante a sociedade. É através dos meios de comunicação que ocorrem a disseminação de informação e a formação de opinião.
À medida que crescem a presença e influência dos meios de comunicação de massa sobre a sociedade, aumenta a necessidade de o Estado regular este poder. Visto isso, a democratização do ambiente midiático é uma dívida antiga do aparelho governamental para com a população.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, ao uso devido de preposições e à concordância de número (singular e plural).
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente, bem desenvolvida e informativa.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 9.5 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |