Um show sem plateia - Banco de redações

       Radicalismos como o do Estado islâmico devem ser combatidos por toda a população mundial, inicialmente ignorando os atos extremistas realizados por eles e paralelamente os líderes de Estado devem agir de forma conjunta e coercitiva contra os representantes dessas ações extremistas.

       Essa ação de ignorar as ações extremistas, em um primeiro momento, pode parecer um absurdo e contraproducente, no entanto, pode ser uma surpreendente medida eficaz contra essas ações. Esse posicionamento ocorre devido a esses grupos realizarem essas atitudes para chocar a população, para chamar à a atenção da mídia mundial, eles querem que o mundo aponte um holofote para seus “espetáculos” de horror. Esse comportamento humano de chamar à a atenção das pessoas é objeto de estudo da psicologia e uma maneira de evitá-lo é justamente não dar aquilo que essas pessoas procuram: atenção. Não repercutir essas ações na mídia, não multiplicar vídeos e imagens dessas ações radicais na internet, não discutir massivamente sobre esse atos extremistas pela internet, não ficar acessando esses vídeos (aumentando suas visualizações), são modos eficientes de coibir essas ações.

       Evidentemente que ignorar essas ações, diminuindo seu impacto pelo mundo, não significa que as pessoas não devam se importar. Os líderes de Estado devem interceder diretamente contra esses grupos extremistas, uma conjectura entre os países deve ser formada, os países próximos aos países que são palco desse radicalismo, são países fundamentais nessa conjectura, pois eles são geograficamente estratégicos para uma possível intervenção direta contra esses grupos.

       Nesse ínterim, faz-se necessário que haja menos repercussões sobre essas ações pela população e que principalmente as mídias sensacionalistas não explorem esses acontecimentos para benefício próprio, desse modo esses grupos perceberão que essas ações de horror não geram benefícios para seus grupos, que são apenas um show sem plateia, em paralelo os líderes de Estado devem agir conjuntamente contra esses grupos radicais coibindo suas ações de forma arbitrária.