Combate ao Radicalismo - Banco de redações

   Em agosto de 2014, foi divulgado na internet um vídeo mostrando a decapitação de um jornalista. O grupo radical ISIS, também chamado de Estado Islâmico, assumiu a autoria do vídeo, e publicou muitos similares nos meses seguintes. Além dos violentos vídeos,  o grupo também foi responsável pela morte de vários homens que se opunham as às suas idéias, e também foram responsáveis pelo estupro e morte de várias mulheres, e até crianças. A brutalidade do Estado Islâmico despertou uma pergunta ao redor do mundo: como pará-los?
   O grupo, formado inicialmente por muçulmanos sunitas, surgiu em 2004, quando o conflito no Iraque estava no seu auge. Aproximadamente 20% da população iraquiana era formada por árabes sunitas, que mais tarde ajudariam a formar o Estado Islâmico. O objetivo do grupo é formar um Estado onde o livro sagrado Alcorão é rigorosamente seguido. O ISIS está perto de alcançar esse objetivo, pois através dos pontos estratégicos conquistados, do contrabando de petróleo e impostos cobrados sobre as pessoas sob sua influência, o grupo conseguiu capital para se financiar. Sua organização também lembra um estado, sendo que dentro do grupo há cargos como ministro.
   Um dos meios mais eficazes para combater o Estado Islâmico e outros grupos radicais seria acabar com os conflitos no Oriente Médio. Se o Iraque permitisse que o 1/5 árabe sunita de sua população tivesse opinião política, talvez o grupo radical perdesse força. Outro motivo para acabar com os conflitos é que, uma vez restituia restituída a ordem, países como Síria e Iraque poderiam começar a combater os grupos radicais.Alianças temporárias poderiam ser feitas. Na Síria, por exemplo, um ou ambos os lados envolvidos na guerra civil poderiam se juntar ao grupo Hezbollah, inicialmente considerado um inimigo, para combater o Estado Islâmico, sendo que o Hezbollah é inimigo deste último. Apesar de improváveis e em alguns casos perigosas, essas alianças permitiriam acabar com a principal ameaça,  que é o Estado Islâmico.
  Em suma, pode-se dizer que para o combate do ISIS e de outros grupos radicais, é necessário acabar com os conflitos etnicos e políticos existentes no Oriente médio,  para que os países anteriormente envolvidos nesses conflitos pudessem entrar na luta contra o terrorismo dos grupos radicais e fundamentalistas. Enquanto isso não ocorre, o Estado Islâmico e outros grupos radicais estão se tornando mais fortes e continuam suas barbaridades, e, futuramente,  podem representar uma ameaça ainda maior do que são hoje.​