Ao longo da história recente, vários grupos terroristas atuaram em diversas regiões do mundo, como o IRA na Irlanda e o ETA na Espanha. Porém, nenhum cresceu tanto quanto os movimentos terroristas islâmicos, que atuam (no) Oriente Médio, a ponto de gerar preocupação mundial devido ao alcance de seus atos e à violência praticada contra qualquer um que se oponha às suas ideias, até mesmo membros de outros grupos muçulmanos.
O Oriente Médio sempre foi palco de diversas guerras desde os primórdios da história da humanidade. Após a morte do profeta Maomé, fundador do islamismo, teve início uma disputa de poder entre sunitas e xiitas, as principais correntes muçulmanas, para definir quem são os legítimos sucessores do profeta, conflito que dura até hoje. Além disso há disputas por território. Quando as fronteiras atuais foram definidas, após a II Guerra Mundial, levaram-se em conta apenas critérios geográficos e políticos e não culturais. Com isso, minorias como os curdos ficaram sem um território próprio e são perseguidas por grupos maiores como os sunitas.
Como é uma região pobre, onde a população não têm tem perspectivas de melhorar de vida, é fácil para estes movimentos radicais aliciarem novos adeptos, principalmente jovens, que veem nestes grupos um objetivo de vida. Assim, uma maneira de acabar, ou, pelo menos, reduzir a força do terrorismo, seria melhorando as condições sociais da população local. Com isso, diminuiria o apoio popular a esses grupos, que teriam dificuldade de conseguir novos membros. Com certeza não é fácil de conseguir isso, e aí entra a importância da intervenção dos países europeus desenvolvidos e os Estados Unidos, que hoje dão apoio principalmente militar aos que combatem o terrorismo. Mas após anos de conflitos pode-se ver que apenas o apoio militar não foi suficiente, e muitas vezes levou a população dessas regiões a ver os ocidentais como inimigos.
Portanto, o meio mais eficaz de se combater grupos terroristas, embora mais difícil e com resultados mais demorados para aparecer, é o ocidente prover meios não militares para que a própria população, junto com seus governantes(,) combatam os grupos. A intervenção militar é indispensável para reprimir e evitar que esses grupos se expandam e provoquem estragos, mas o combate mais eficaz se dá através da educação e melhoria das condições sociais dos envolvidos.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, à concordância de número (singular e plural) e ao uso devido de preposições.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, informativa e crítica.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 9 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |