Da Guerra Santa ao holocausto - Banco de redações

Como já dizia o filósofo Aristóteles: “em tudo que fazemos, temos em vista alguma outra coisa”. Dessa forma, o Estado Islâmico (EI), amparado pelo Jihad, termo árabe que se refere as às “Guerras Santas” para disseminar a fé, vem estabelecendo sua hegemonia, por meio do uso da violência extrema, em territórios como a Síria e o Iraque. A discussão pela Organização das Nações Unidas (ONU), de uma iniciativa conjunta para combater tal grupo radical, deve estar amparado amparada em uma série de medidas diplomáticas, seja para a construção de uma coalizão internacional, seja para a ampliação do apoio logístico a países empenhados ao combate do radicalismo.

A ambição expansionista, baseada em uma verdade religiosa, atribui ao grupo extremista uma interpretação antiocidental do Islã, cultura cujos preceitos se baseiam na fé islâmica, promovendo a hostilidade monástica e considerando aqueles que não concordam com a sua ideologia, como infiéis e apóstatas. Os Estados Unidos e os Xiitas, seita do islamismo, sofrem constantemente ações ofensivas. Com o aumento dos acordos circunspectos para uma possível coalizão contra o Estado Islâmico, ampliam-se as acometidas contra os “jihadistas”. A união da América do Norte, da Arábia Saudita e dos países europeus empenham-se no apoio às forças de segurança iraquiana, para o controle desse grupo que assola zonas de grande importância econômica, como a cidade iraquiana de Mossul, rica em reservas de petróleo.

Os extremistas deixaram de ser um problema de terrorismo, para assumirem uma proporção de dominação territorial e de crueldade exposta, assim, como argumentou Jessica Lewis, analista do Instituto do Estudo da Guerra. O Estado Islâmico é adepto da doutrina de guerra total sem restrições. Nos últimos meses, a ideologia de uma “batalha complacente” tornou-se sinônimo de brutalidade – decapitações, crucificações e genocídios que pautam como o caso do assassinato dos jornalistas norte-americanos, James Foley e Steven Sotloff.  Sendo assim, a política de incentivo ao apoio logístico a países que lutam pelo fim do extremismo proposto proposta pela OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e ONU quer a participação da comunidade internacional contra o radicalismo islâmico.

É imprescindível, portanto, uma posição mais "forte e unida" da comunidade global, para a criação de uma "coalizão central", de países comprometidos ao com o combate do Estado Islâmico, proposta essa, fortalecida pelo secretário de Estado americano, John Kerry. Um caminho mediano a ser seguido é a inserção temporária de forças especiais britânicas e exércitos iraquianos, apoiados pelo embasamento logístico de países locais ou ocidentais, com a tarefa de tomar o controle das áreas ocupadas pelo "califado" do EI. A negociação amigável, no lugar da luta armada, deve ser almejada, (mas) caso não se concretize, deve-se fazer uso de caças-bombardeiros e drones (veículo aéreo não tripulado), para vencer o cismam a cisma sunita-xiita e promover o bem da sociedade civil. Devem-se Deve-se, ainda, principalmente por parte dos governos árabes, cortar o fluxo de dinheiro a esse grupo radicalista, dificultando seus esquemas de administração.