Incoerência - Banco de redações

É engraçado como a palavra “radicalismo” remete prontamente a “muçulmanos”. Mais hilário ainda é saber que as pessoas acabam “acatando” as formas de pensar dos norte-americanos, principalmente. “Desde que mundo é mundo” houve manifestações radicais e fundamentalistas. Combater essas mazelas é que se configura um grande desafio.

Era uma vez uma região que seguia alguns preceitos religiosos que eram contrários às imposições capitalistas. Mulheres de burca não são interessantes por não consumirem as quinquilharias do sistema econômico cruel e ilusório. Com o passar do tempo, e com as descobertas de jazidas de petróleo na região, o “Tio Sam” decidiu enfiar o dedo podre e armar algumas nações e grupos com intuito de angariar benefícios. Eis que explodem conflitos e mais conflitos. É bem verdade que essa história é muito resumida acerca da atuação dos Estados Unidos na região que, hoje em dia, vive tempos difíceis e tensos. Mas essa atuação de gala da superpotência norte-americana foi a fagulha que necessitavam alguns grupos radicais.

O Estado Islâmico é o exemplo mais atual de grupo radicalista e fundamentalista que atua, hoje, no Oriente médio – na Síria principalmente. Mas, no decorrer da história, outros grupos foram bem eficientes nesse quesito. Seria engano citar a Igreja Católica que, com o único intuito de pregar a fé cristã e a misericórdia divina, dizimaram dizimou populações inteiras? Talvez muitas pessoas não se lembrem dos episódios do Tribunal da Santa Inquisição, mas discorrem facilmente sobre “Al Qaeda” e afins. Esse é um problema resultante da história unilateral e da imposição cultural. Os Estados Unidos pregaram, no mundo inteiro, o combate e o ódio aos “terroristas”. Talvez o que aconteça hoje seja apenas uma tentativa de vingança que, é claro, não é válida.

As religiões sempre tiveram a intenção de ligar o homem a coisas boas (Deuses, espíritos, etc.). Por isso, todo e qualquer líder religioso deve transmitir esses valores aos fiéis. Além disso, os governos de todo o mundo devem investir numa educação que discorra sobre as variantes culturais do mundo, pelo menos as principais. Assim, evita-se o problema de unilateralismo bem como o ódio a outras formas de pensar e viver. Os radicalismos são uma triste mazela do mundo que, com educação e uma fé coerente, podem ser vencidos.