Efeito colateral - Banco de redações


Como combater radicalismos como o do Estado Islâmico?

Enviada em: 11/10/2014

Status:

Corrigida
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              Após os atentados cometidos pela rede Al-Qaeda sobre duas torres do World Trade Center e do Pentágono, e a resposta dos Estados Unidos com o extermínio do líder do grupo – Bin Laden -, a prática terrorista permaneceu adormecida. Mas um desmembramento desse grupo forma hoje uma rede ainda mais poderosa e violenta – o Estado Islâmico -, que vem cometendo atentados em massa e conquistando cada vez mais territórios no Iraque e na Síria; sendo, assim, cada vez mais difícil de ser combatido.

            O governo desses países, Iraque e Síria, têm grande parcela de culpa no crescimento do Estado Islâmico - EI. Primeiro, porque o governante da Síria, Assad, tem tão pouca aceitação que seus cidadãos investiram no grupo terrorista para que derrubassem o atual governo. Segundo, porque muitos cidadãos, de ambos os países mencionados, temem mais o governo vigente que o grupo radicalista. Sendo assim, mesmo com as diferenças e matança de inocentes, uma parte aceita o grupo radicalista.    

            Apesar de não ser o caminho mais adequado, visto que medidas semelhantes tomadas anteriormente não foram efetivas, é preciso paralisar o EI, o quanto antes, por meio da força. Pois o grupo vem perseguindo e matando muitos inocentes – devido a à leitura radical que fazem do Al Corão. Segundo teólogos especialistas em Islã, as ações do EI não têm nada a ver com os ensinamentos da religião, e que estão dominados pelo ódio e pela ignorância.

            Para que o EI perca força e seja impedido de continuar crescendo, torna-se necessário limitar e bloquear suas fontes de renda. Pois a sobrevivência de seu califado necessita fundamentalmente de dinheiro. Precisam pagar por armas, comida e indenizações às famílias de soldados quando esses são mortos em batalha. Sua maior fonte, atualmente, vem da venda ilegal do petróleo, com preço baixo, no mercado negro do Iraque.

            Diante disso, observa-se que o radicalismo é um efeito colateral, principalmente, de um governo instável e de interesses monetários. Portanto, vê-se a necessidade da implantação de um governo que ofereça estabilidade para que os indivíduos convivam com as diferenças étnicas e religiosas. Cabe aos demais países fecharem um acordo na qual o petróleo produzido pelo EI não seja comprado. Para que uma prática local, não se torne global.

Comentários do corretor


Bom texto! Aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, bem elaborada, coerente e informativa.

Continue exercitando sua escrita!


Competências avaliadas


Item Nota
Adequação ao Tema Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. 2.0
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. 1.5
Adequação ao Gênero Textual Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. 2.0
Adequação à modalidade padrão da língua Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. 1.5
Coesão e Coerência Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. 2.0
NOTA FINAL: 9


Saiba como é feito a classificação da notas
0.0 - Ruim 0.5 - Fraco 1.0 - Bom 1.5 - Muito bom 2.0 - Excelente