Utopia Concreta - Banco de redações

           Em pleno século XXI, as ações terroristas de grupos fundamentalistas chocam o mundo. O desrespeito aos direitos humanos é imperante nesses blocos, dificultando o combate aos radicalismos promovidos. A busca pela paz está longe de cessar.

            Desde 2001, os EUA, maior potência mundial, iniciaram uma guerra ao terror após os atendados terroristas sofridos. Treze anos depois, o confronto ainda está longe de ter um fim. O mais novo grupo radical, conhecido como Estado Islâmico, ganhou visibilidade ao decapitar um jornalista estadunidense, e divulgar o vídeo para o mundo. Isso prova que violência combatida com violência, tende a gerar mais violência. Logo, a guerra promovida pelos EUA, de nada adiantou, chegando a agravar a situação.

            O combate a esses radicalismos é complicado, mas não impossível. É preciso, antes de tudo, lidar com o autoritarismo, desemprego, fome, miséria, analfabetismo e outros problemas sociais que assolam as regiões onde florescem os grupos fundamentalistas. São esses flagelos que permitem o surgimento dos mais variados tipos de terrorismo nesses locais, e logo, sua disseminação pelo mundo afora.

            Para que isso seja possível, não se deve descartar a possibilidade de diálogo com os grupos terroristas, pelo menos uma tentativa. Combatendo-se a raiz do problema, fica muito mais fácil se lidar com ele. Caso contrário, as facções poderão até se enfraquecer por um tempo, mas se reorganizarão e se reerguerão no futuro, causando mais destruição e violência.         

            Portanto, ao contrário do que disse Machado de Assis, a guerra não é benéfica. Nada que desrespeite os direitos naturais de qualquer ser humano pode trazer benefícios. A paz mundial é uma utopia possível de ser alcançada, desde que os meios utilizados não contrariem o objetivo final.