Terrorismo: ascensões radicalistas - Banco de redações

Nos últimos meses, o mundo chocou-se com os atos de violência praticados pelo grupo denominado “Estado Islâmico no Iraque e na Síria (EIIS)”; entre tais atos, citam-se: decapitações, execuções sumárias, amputações e crucificações. O principal objetivo desse grupo é consolidar um regime islâmico baseado no califado, ou seja, que siga preceitos políticos-religiosos derivados da lei islâmica, conhecida como “Sharia”. A preocupação das autoridades mundiais a atos de terrorismo decorre desde o início deste século, principalmente após a ocorrência de dois acontecimentos: os ataques de 11 de setembro de 2001 aos Estados Unidos e a invasão dos soldados americanos ao Iraque em 2003.

Em relação aos ataques de 11 de setembro de 2001 aos Estados Unidos, eles foram ocasionados por aviões que foram tomados por membros da Al-Qaeda (grupo islâmico que era liderado por Osama Bin Laden) como forma de retaliação a interferências americanas em seu território (Afeganistão). Os alvos desses ataques foram: o World Trade Center, o Pentágono e a capital americana (a qual não foi atingida devido aos passageiros se rebelarem, fazendo com que os terroristas derrubassem o avião em um campo aberto na Pensilvânia). Esse acontecimento mostra o quão cruel e intolerável é o terrorismo, pois milhares de pessoas inocentes morreram devido a uma concepção errônea de reivindicação.

Quanto à invasão dos soldados americanos ao Iraque, ela teve início em 2003 e tinha como objetivo acabar com o regime de Saddam Hussein (que era acusado de ter armas de destruição biológica e caseira em massa, e também, de ter ligações com grupos terroristas). Saddam foi capturado nesse mesmo ano e enforcado em 2006. Em 2011, os últimos soldados americanos deixaram o país. Tal fato demostra que não é através da força que se extinguirá o terrorismo, pois essa invasão causou ao país a morte de mais de 200.000 pessoas entre civis e militares, causando mais revolta e, consequentemente, o surgimento de novos grupos terroristas.

Diante dessas explanações, fica evidente que o radicalismo praticado por tais grupos é inaceitável, pois só promovem violência e dor aos que forem contra suas acepções; fica claro, também, que ações violentas contra esses grupos (como invasões, ataques aéreos etc.) são ineficazes, pois apesar de diminuir a ocorrência, ela não se extinguirá, pois o ódio e o desejo de vingança só aumentarão. A solução seria tentar resolver os problemas sociais nesses países (como, por exemplo, a fome, o desemprego, a miséria, o analfabetismo e outros) através de ajuda financeira, doações de alimentos etc. pelas nações mais abastadas, porém sem impedir a autodeterminação de seu povo e, novamente, sem invasões; evitando, assim, o surgimento de ascensões radicalistas tão veementes.