Guerra Fria ao Radicalismo - Banco de redações

  Na idade média, as cruzadas marcaram a disputa religiosa entre cristãos e islâmicos. O confronto entre eles configurou um dos períodos mais sangrentos da história humana. Séculos depois, mesmo após conquistas importantes do ponto de vista humanitário, a guerra santa tem nos moldes de grupos extremistas, como o Estado Islâmico, a perpetuação do terror e dos massacres. Nesse corredor temporal, medidas sociais, diplomáticas e punitivas precisam ocorrer rapidamente.

  A preconização do fundamentalismo, onde as leis do Alcorão servem de base para a guerra contra os infiéis, passa (a) centenas de anos de ser uma novidade. O terror instaurado por grupos radicais é universal: bombas em trens aqui, atentados a mercado ali, minam pouco a pouco o senso de proteção de pessoas inocentes. A resposta dada por governos, a exemplo dos Estados Unidos, combatendo fogo contra fogo é equivocada. Medidas sociais como educação adequada a nível infantil e o combate ás às desigualdades do povo árabe, concedendo melhores condições de vida e de emprego, são armas bem mais precisas ao radicalismo.

  O diálogo é outra arma importante para esta guerra. O trabalho diplomático entre as nações é essencial para a dura batalha ao terror. Nessa lógica, agregada ao papel da ONU ( Organização das Nações Unidas) e da população mundial, ações como reuniões e missões de paz também estruturam um convívio mais harmonioso.

  Entretanto, ataques onde os Direitos Humanos foram desrespeitados devem ser levados a julgamento. Crimes como os vistos recorrentemente sem chances de defesa e até mesmo por decapitações transmitidas ao vivo, como o caso do jornalista inglês, necessitam de pulso firme da justiça através dos tribunais internacionais.

  Dessa forma, o combate ao radicalismo é mais eficiente nos pontos onde armas de fogo não podem acertar. O confronto é através do diálogo, por mais oportunidades e educação de qualidade. Além disso, para que páginas sangrentas como as cruzadas fiquem apenas nos livros de história, o papel da justiça é fundamental na construção de um futuro mais conservador de vidas.