Império do Terror - Banco de redações

O atual contexto geopolítico mundial é prova concreta do desequilíbrio social e individual da sociedade. Pautados em preceitos centralizadores, diversas minorias unem liberdades e direitos individuais a intolerâncias religiosas e culturais, contribuindo para a composição de guerras civis e derramamentos de sangue em várias partes do mundo. A atual conjuntura política é comprova, integralmente, essa realidade devastadora, principalmente com o avanço do Estado Islâmico no Iraque, embasados em ideais jihadistas e apoiados por líderes da Al-Qaeda, grupo que devastou o mundo no início do século XXI, combatendo vigorosamente os imperialismos dominadores do ocidente.

A carência de políticas militares adequadas, acabam favorecendo o avanço desses grupos, que encontram sob as brechas das leis, oportunidades para aterrorizar populações, destruindo liberdades civis e religiosas. Outro fator muito importante está na ruptura de relações das grandes potências, como Estados Unidos e Inglaterra, com países do oriente, principalmente após os atentados de 11 de Setembro, e posteriores invasões ao Iraque e Afeganistão, por parte dos EUA, o que culminou com a morte de Saddam Hussein, e mais recentemente, Bin Laden. O recomeço pode se estruturar através da reintegração política entre esses governos em regime de cooperação, incorporando forças militares e alicerces regionais, regendo regras e controlando impasses por meios legais.

As atuais políticas norte-americanas e até mesmo europeias, visando a destruição em massa da coalizão liderada pelo Estado Islâmico, não significam uma solução para questões dessa natureza, uma vez que combater “guerra com guerra”, é, no mínimo, infantil e boçal, contribuindo ainda mais para o avanço dessas milícias. Como prova disso estão as próprias decapitações, que estabelecem respostas ostensivas ao imperialismo norte-americano e suas políticas inatas. É relevante trabalhar com medidas íntegras e menos sanguinárias, a fim de conter o avanço de extremistas, visando a criação de um estado individual, como ocorreu na Crimeia e no Sudão. É visível, também, a necessidade de se intensificar as ações militares, em parceria com grandes potências, buscando coibir práticas terroristas e evitar novas decapitações, contendo, principalmente, a entrada de jornalistas na região. Por serem vítimas prioritárias, contribuem para a retenção de holofotes da mídia, fortalecendo o poder e as articulações dos radicais islamitas.

Tendo em vista a inserção de medidas menos hostis e mais pertinentes à realidade, é essencial integrar políticas do ocidente com as do oriente, servindo de exemplo para a cisão de preconceitos e intolerâncias. E por fim, tencionar medidas, regidas por aparatos militares e promover soluções mais humanas, que beneficiem os dois lados, sem banho de sangue, aspirando à manutenção de direitos e liberdades individuais, defendidas por órgãos e acordos internacionais, e sobretudo, pelas grandes potências mundiais.