O fundamentalismo islâmico é contrário à democracia e à liberdade de crenças. Essa política extremista, que é grande característica do Oriente, nasceu no Egito com a Irmandade Muçulmana, organização fundada em 1928 para divulgar o islã e realizar ações sociais. Dentro das consequências do radicalismo estão a Al Qaeda e vários grupos que surgiram no Oriente Médio e na África. Essas milícias islâmicas operam no vazio de poder criado por Estados falidos ou imersos em conflitos, além disso, ampliam a retórica contra os Estado Unidos.
A natureza do radicalismo está no dia-a-dia. Esses países jihadistas apresentam sérios problemas de infraestrutura política e social. Dessa forma, tais fraquezas se tornam o estopim para batalhas de expansão religiosa. Afinal, lutar em prol de um dogma foi, historicamente, algo chamativo aos jovens e adultos. Por esse motivo é que tais grupos radicais têm tantos adeptos. Assim, o fervor religioso se mistura a à vontade de criar melhores condições de vida.
A partir do Alcorão os islâmicos defendem a implantação de um conjunto de leis e códigos que devem reger a vida civil. Além disso, há o desejo de libertar as nações árabes de governantes reformistas laicos, e expandir o islã através da jihad (guerra santa). Um fator recente para o fortalecimento dos movimentos islâmicos radicais foi a primavera árabe. Porque com essas revoluções populares, as milícias locais foram ao poder e agiram em consonância com seus objetivos. Também, a proliferação dos grupos está fortemente associada à intervenção militar dos Estados Unidos no Oriente Médio.
Mesmo que esforços internacionais sejam feitos, a saída para que o fundamentalismo se mostre atenuado não consiste apenas na interferência externa, mas sim, em reformas dentro de cada nação. Isto é, deve haver políticas sólidas que direcionem as ações para o bem-estar social. (,) Pois, a Guerra ao Terror proposta por países ocidentais não apresenta bons resultados. Pelo contrário, simplesmente pode fazer com que o ideal extremista seja incubado, não destruído.
Comentários do corretor
* Não se usa ponto final em título.
Atenção ao uso da crase e à pontuação.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetive, crítica e bem desenvolvida.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
| NOTA FINAL: | 9 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |