O desafio da educação e o limite para castigos físicos - Banco de redações

Com o projeto lei que proíbe o uso de castigos corporais em crianças e adolescentes criou-se uma polêmica entre pais e os autores do projeto em torno de qual é a maneira mais eficiente para educar os filhos.

De acordo com os defensores do projeto, o melhor caminho para se educar uma criança é o diálogo. Mas, é importante ressaltar que existe uma grande diferença entre espancá-la e dar um tapinha na hora certa.

Apesar de existirem casos de pais que ultrapassaram os limites e acabaram [acabam] por infligir danos físicos e psicológicos à [a] seus filhos, muitas vezes, é necessário uma correção mais rígida para evitar atitudes indesejadas, por parte das crianças, que poderão ser mais prejudiciais do que um castigo imposto por seus pais, principalmente em uma sociedade onde [ em que] é crescente o número de menores envolvidos em atos ilícitos.

Portanto, cabe ao Estado definir em quais casos o castigo físico é aceitável e em quais ele ultrapassa os limites da garantia do bem estar físico e mental do indivíduo, para evitar que sejam violados os direitos das crianças e dos adolescentes e, simultaneamente, não permitir que seja usurpada grande parte da autoridade dos pais para com seus filhos.