O novo membro da família: Estado - Banco de redações

O modo como pais e responsáveis educam suas crianças e adolescentes vira assunto no parlamento e na sociedade, pois se discute a legalização da Lei da Palmada, sendo que esta proíbe qualquer castigo moderado ou imoderado [vírgula]físico ou humilhante, tendo como punição aos “agressores” inclusive a perda do pátrio poder (guarda do filho).

Com a lei em ação, pode-se afirmar que o Estado terá amplos poderes na intervenção da educação familiar, mesmo porque a lei resguarda o menor de qualquer punição, o que interfere na educação dos pais e também de outros, que não sabem como agir com as “birras” a não ser pelos tapas e gritos. A criança passa a ser intocável literalmente, pois se esta se sentir coagida ou humilhada pelo modo como é repreendida, terá direito de colocar qualquer um na cadeia.

A proposta do governo é o diálogo, isso é válido e eficaz, porém não há necessidade de uma lei para isso, de regulamentar algo que faz crescer a insegurança dos pais ao modo de agir com seus próprios filhos. A insegurança é algo que criança até pode ter, pois ainda não possui todos os discernimentos necessários para uma convivência segura na sociedade, porém pais, responsáveis e professores inseguros e limitados as doutrinas estatais apenas piora a educação.

Será benéfico a entrada estatal a partir do momento que os deputados se preocuparem na efetividade do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), tendo como direitos; alimentação, educação, saúde, lazer, amor [vírgula] dentre outros. E também trabalharem na educação familiar, pois é nesta que os jovens em maioria aprendem como conviver com os desafios da vida.

Ao apostar em palestras educativas aos pais, explicar a importância do diálogo e como dialogar, ensinar como ser exemplo aos filhos, como evitar surras, ajudar os professores com seus alunos (como conter 40 crianças bagunceiras numa sala), dentre outras aprendizagens dos quais todos devem ter conhecimento, isto beneficiará no convívio social do jovem, e não haverá a necessidade de leis tão rigorosas e falíveis como essa em vigor.