A falta de objetividade na - Banco de redações

Cogita-se, na sociedade em que vivemos, a interferência do Estado na educação moral das crianças e jovens. A polêmica lei que proíbe a agressão física por parte dos pais vem trazendo controvérsias, principalmente no que concerne à intromissão e na educação moral dos menores.

Os malefícios oriundos dessa lei são perceptíveis. O sistema psicológico das crianças é “moldado” de acordo com as regras e padrões vigentes, ou seja, essa imposição estatal trouxe, para a maioria das famílias, problemas decorrentes da abstenção dos pais, no que concerne às lições que poderiam ensinar os seus jovens a não praticarem mais o erro cometido.

Um problema recorrente no setor jurídico são as “ brechas” nessa lei e as suas múltiplas interpretações, o que comprova o seu caráter vago. Segundo entrevistas com especialistas nessa lei, a real intenção dela era barrar a agressão física e psicológica de caráter intenso e constante, ou seja, humilhações e surras pelas quais os menores possam ser acometidos.

Essa intervenção estatal na educação dos pais para com seus filhos pode ser considerada equivocada, uma vez que, ao admitir a “ palmada” como agressão física dolosa, ou seja, comparável à agressão para com um adulto, não considera o caráter meramente educativo que essa tem para as crianças, ao contrário do que acontece com os adultos.

Portanto, uma revisão na “ Lei da Palmada” é deveras pertinente, pois poderá minimizar ou até mesmo excluir a subjetividade, diminuindo a multiplicidade de interpretações referentes a ela.