A importância do debate sobre o impacto das mudanças climáticas nos direitos básicos dos brasileiros - Banco de redações

 A Constituição Federal, promulgada em 1988, foi esboçada visando delinear direitos básicos para todos os cidadãos. Contudo, hodiernamente (Vírgula) esse postulado constitucional é deportado, visto que se encontra em invisibilidade os direitos fundamentais da sociedade verde-amarela acerca dos impactos das mudanças climáticas. Por certo, para discutir a questão de maneira ampla, hão de ser analisados os seguintes fatores: desigualdade social e inobservância governamental. (Formule a tese)
 

(Boa estratégia coesiva) Em primeiro lugar, é valido frisar a iniquidade social como fator potencializador da falta de direitos básicos na população por conta das mudanças climáticas. Segundo Ariano Suassuna (Vírgula) ilustre pensador brasileiro, o território nacional está dividido em dois países distintos: o dos privilegiados e o dos despossuídos. Sob essa lógica, o autor faz um alerta a respeito da desigualdade de renda. Nesse sentido, parcela dos brasileiros, majoritariamente os de menores rendas, padece frente à carência de direitos primordiais, como segurança de acesso a moradias em lugares sem risco e estabilidade financeira para ao acaso de alguma emergia e precisarem se reestabelecer. Dessa forma, é inadmissível que esse cenário continue a se perpetuar.  (Reelabore essa discussão)
 

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Outrossim, cabe enfatizar a negligência governamental como fator promotor da escassez dos direitos. Nesse aspecto, por não investir suficiente na criação e implantação de projetos que fiscalizem e promovam assistência às vítimas das mudanças climáticas, o país omite esse impasse e permite dessa forma a continuidade desse infeliz senário de segregação social. Nessa perspectiva, como afirmou o filósofo Gilberto Dimenstein, em sua obra “Cidadão de papel”; (Vírgula) a legislação brasileira é ineficaz, dado que, embora aparente ser completa na teoria, muitas vezes não se concretiza na prática. Prova disso é a escassez de políticas públicas satisfatórias voltadas para a aplicação do Artigo 23 da “Constituição Cidadã” que garante, entre tantos direitos, condições dignas e satisfatórias de vida. Sob esse viés, evidencia-se que a pouca atuação do Estado no que concerne à garantia de condições laborais dignas para os prejudicados possibilita, de certa forma, a existência de vários “cidadãos de papel”. No Brasil, uma vez que embora uma vida com garantias básicas seja um direito constitucional, muitos humanos sofrem com a falta de assistência quando são afetados pela instabilidade climática como as fortes chuvas que causam enchentes e as fortes temperaturas quentes que geram ressecamentos e até queimadas, prejudicando o solo e a comunidade local. (Delimite as discussões)
 

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, é nítido que o debate sobre os problemas causados pelas mudanças climáticas é relevante e precisa ser difundido. Para tanto, urge, (Sem vírgula) que as instituições educacionais, a exemplo de escolas e faculdades, promovam, por meio de verbas governamentais, campanhas e palestras em espaços públicos validando a importância da discussão sobre o impacto das mudanças climáticas nos direitos essenciais e informando as garantias assistências desse setor para a coletividade, visando garantir a construção de mentalidade crítica no conjunto social. Ademais, cabe ao Ministério da Segurança desenvolver, em acordo com o Ministério do Meio Ambiente, fiscalizações em áreas de ameaça, aspirando mitigar a vulnerabilidade dos locais. Quiça nessa vida, tornar-se-á notável a amenização do infortuno e a Constituição será cumprida da forma que precisa.