O bullying é um problema muito sério e ocorre há décadas nas escolas brasileiras. Tal cenário opressivo passou a ser discutido de forma relativamente recente por professores, jornalistas etc. É uma mazela social muitas vezes escondida. Em vários casos, as pessoas escondem tal problemática, ou culpam as vítimas. O panorama de agressões no ambiente escolar raramente é enfrentado com proposição de soluções. Esse é o desafio.
Em primeiro lugar, desde a infância os seres humanos se deparam com disputas pelo poder, em maior ou menor grau. A ideia de busca pelo poder foi bem descrita e explicada por Michel Foucault, em obras como ''Vigiar e Punir'' e ''A Microfísica do Poder''. Nas escolas, não é diferente. Muitas vezes, os alunos se agrupam em turmas ou tribos, com regras comportamentais próprias. Não é raro o elemento tribal assumir um caráter poderoso, de alguns sobre os demais. Tais regras não são escritas e devem ser mais adivinhadas que ensinadas. A tendência é que cada indivíduo se sinta muito mais forte como membro do grupo, se comparado ao estado de isolamento. Inclusive, há noção de diluição da responsabilidade individual, em caso de delitos. Dessa maneira se forma um cenário perverso. Os membros da tribo, para afirmar uma espécie de poder, procuram colegas vulneráveis para servirem como vítimas de troça, violência física etc. Na maioria das vezes, os pares escolhidos como alvo de agressões são oriundos de famílias pobres ou de classe média baixa, pensam e se comportam diferente do vulgo e do senso comum, eventualmente têm notas altas e certa timidez, com dificuldade de relacionamento. (Reestruture a discussão apresentada)
(Boa estratégia coesiva) Em segundo lugar, é comum os agressores e eventuais cúmplices propagarem uma narrativa de culpabilização das vítimas e transferência de responsabilidades. Tal narrativa inclusive faz parte do imaginário popular e do senso comum. De maneira ingênua ou não, muitas pessoas afirmam que o aluno vítima ''não sabe se defender'', ''deixa os pares agredirem'', ''deve aprender a se defender'' etc. É bom lembrar que, em tais relações opressivas, muito raramente existe isonomia. Sendo assim, professores e educadores devem aplicar punições e sansões aos agressores, para enfrentamento de tal mazela social, por vezes oculta. (Melhore a apresentação dessa discussão)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, a melhor forma de enfrentar o bullying é admitir que ele existe, sem procurar esconder. Nesse cenário, é importante haver punições aos agressores, a exemplo de suspensão por 3 dias ou mais (dependendo da gravidade), fazer limpeza, faxina etc. (Não apresentou a proposta propriamente dita)
Comentários do corretor
Reestruture e explore as discussões por meio de um projeto de texto. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 120 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 40 | Nível 1 - Apresenta proposta de intervenção vaga, precária ou relacionada apenas ao assunto. |
NOTA FINAL: 640 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |
Iara - Correção por Inteligência Artificial
Competência | Nota | Observações |
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Competência 1 | 0 | Demonstra desconhecimento da modalidade escrita formal da língua portuguesa. |
Competência 2 | 80 | Desenvolve o tema recorrendo à cópia de trechos dos textos motivadores ou apresenta domínio insuficiente do texto dissertativo-argumentativo, não atendendo à estrutura com proposição, argumentação e conclusão. |
Competência 3 | 80 | Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados ou contraditórios e limitados aos argumentos dos textos motivadores, em defesa de um ponto de vista. |
Competência 4 | 80 | Articula as partes do texto, de forma insuficiente, com muitas inadequações, e apresenta repertório limitado de recursos coesivos. |
Competência 5 | 80 | Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto. |
Nota final | 320 | Apesar de alguns acertos, a redação apresenta falhas significativas que prejudicam a compreensão do texto. É preciso dedicar mais atenção à coesão e coerência, além de aprimorar a argumentação. |