[Sem título] - Banco de redações

Segundo a lei aprovada somente em 2015, aqui no Brasil, bullying é “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-las ou agredi-las, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”. Sendo assim, pode-se dizer, resumidamente, que, embora tratado erroneamente como mera brincadeira, na verdade, praticar bullying não tem absolutamente nada de engraçado: só há graça quando as duas ou mais partes envolvidas se divertem. Minimizar esse problema só reforça a persistência dele nas escolas, mas também em qualquer outro local que exija o convívio social. (Formule a tese)

Muito associado ao ambiente escolar, afinal, é nele que há indivíduos em plena fase de formação (nos seus mais diversos aspectos), o bullying tem raízes, no Brasil, em específico, na nossa história marcada pela escravidão; (Vírgula) logo, pela violência. Neste país a educação plena da sociedade sempre foi tratada com valor muito aquém do que realmente merece. Quatro séculos de escravidão deixaram marcas nas relações sociais brasileiras, onde não raro, por exemplo, pessoas atribuem a desobediência à “falta de palmadas". Uma criança quando só tem exemplos de práticas violentas no seu entorno (em casa, entre amigos, etc.) não vê problemas em reproduzi-las. (Reestruture essa discussão)

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Além do mais disso, associada às características histórico-culturais brasileiras, a tecnologia é uma ferramenta que, quando mal utilizada, só ajuda a reforçar o bullying, trazendo anonimato aos agressores, mais comunicabilidade --- vide exemplos de “grupos do terror" em aplicativos de mensagens, no caso mais recente que culminou na morte de uma vítima de bullying, no litoral de São Paulo ---, maior persistência e sensação de impunidade. (Reestruture essa discussão)

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) A legislação, destarte, é crucial para tornar as punições a quem pratica esse tipo de violência mais rígidas. Esse assunto deve ser debatido nas escolas, por meio de palestras de juristas, policiais e quaisquer outros especialistas no assunto, para que desde cedo os alunos aprendam a respeito. A boa formação dos professores e do quadro de funcionários das escolas também é fundamental, inclusive com a presença de psicólogos em cada unidade escolar, para receberem alunos que muitas vezes têm dificuldade para falar acerca do que sentem até mesmo com os pais. Regulamentar as redes sociais é outra medida urgente, para que elas sejam devidamente punidas quando servirem de plataforma para qualquer discurso de ódio. E sempre abordar esse tema ou qualquer outro que mostre a importância da valorização da diversidade nos meios de comunicação é uma importante arma contra a desinformação para, quem sabe, algum dia tenhamos uma sociedade mais pacífica e respeitosa, onde ser diferente não mais seja sinônimo de sofrimento. (Proposta incompleta)