Bullying: os ditames que fragmentam a igualdade racial. - Banco de redações

O artigo 5° da Constituição Federal de 1988 assegura que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo - se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à igualdade. Essa percepção demonstra a primazia das perspectivas igualitárias como forma de proceder social. Entretanto, existem inúmeros obstáculos acerca da persistência do bullying nas escolas do Brasil, entre eles a formação histórica do povo brasileiro e as políticas pouco eficazes. (Muito bem. Formulou a tese)

Sob esse viés, o bullying é uma enorme problemática, cenário arraigado no passado, visto que durante o Brasil Colônia grande parte da população foi submetida a intimidação racial e cultural através do processo de colonização. Em relação a isso, a novela "Tempos do Imperador", vinculada aos meios de comunicação, narra a desigualdade racial, em que os negros eram vistos como inferiores e destinados ao trabalho, sendo explorados, culturalmente, e alienados pelos emblemas de superioridade. Nesse sentido, a ausência da igualdade desencadeou inúmeros desafios, como as chicotadas dolorosas que os africanos receberam, a censura cultural por parte dos colonizadores e a troca do trabalho pela alimentação. Dessa forma, os tempos passados influenciam o presente, ratificando o impasse existente e evidenciando a persistência da temática ainda nos dias atuais. (Delimite as discussões)

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Outrossim, as políticas públicas são essenciais, já que idealizam órgãos e ações que trabalham em prol da causa. Acerca do mencionado, conforme relata o advogado Mahatma Gandhi, o futuro dependerá do que efetivamos no presente. Em consonância com o dito, os investimentos culturais e econômicos são pertinentes, fragmentando os paradigmas e expondo novas concepções atreladas ao estabelecimento do respeito social. Nesse quesito, as políticas são recursos fundamentais no combate das adversidades, efetivando os direitos da população e fomentando novos ditames. (Melhore a apresentação da discussão)

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Há, portanto, a urgência de findar o impasse evidente na estrutura brasileira. Cabe, então, à Secretaria de Políticas Sociais e ao Ministério Público, órgãos que detêm poder, promover, em parceria com as prefeituras, projetos de conscientização. Tal ação ocorrerá por meio de campanhas e palestras no âmbito escolar. Ademais, o Estado deverá realizar investimentos voltados para a reestruturação social. Assim sendo, os cidadãos terão o respeito como a base social, estabelecendo a igualdade e combatendo o bullying escolar, como diz a Constituição Federal de 1988. (Proposta completa)