[Sem título] - Banco de redações

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a prática persistente de bullying nas escolas do Brasil, verifica-se que essa ideia iluminista é constatada apenas na teoria, e não desejavelmente, (Sem vírgula) na prática. Logo, a problemática persiste ligada a realidade do país, seja pela falta de punição adequada aos autores do crime, seja pela falta de conhecimento das deficiências físicas e mentais nas escolas (Reveja essa tese). 

Segundo Aristóteles, filósofo grego, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que no Brasil, a ineficácia das medidas governamentais para promover a punição adequada para quem pratica bullying contradiz esse princípio. Dados de acordo com o do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), (Sem vírgula) afirmam que cerca de 58% do bullying acontece no meio digital, fazendo com que seja difícil o reconhecimento dos agressores para aplicar punições conforme a lei, que tem como pena entre dois a quatro anos de prisão. Com isso, muitos desses agressores saem impunes de seus atos, causando danos apenas para a vítima oprimida.

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Outrossim, destaca-se a falta de conhecimento das deficiências físicas e mentais nas escolas, o impulsionador do problema. Conforme Durkheim, sociólogo francês, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar. O bullying contra alunos com deficiência costuma ser estimulado pela falta de conhecimento sobre as deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais, e, em boa parte, pelo preconceito trazido de casa, que se repassa de geração para geração. A pouca inclusão desse público não só persiste nas aulas ou esportes como também na sua vida social, causando isolamento e grupos que apenas pessoas portadoras de necessidades especiais participam por não serem incluídas em outros grupos.

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem um mundo melhor. Como já dito por Paulo Freire, pedagogo brasileiro, a educação transforma pessoas, e essas mudam o mundo. Assim, cabe ao MEC (Ministério da Educação), (Sem vírgula) promover palestras nas escolas e universidades públicas, ministradas por profissionais qualificados, como psicólogos, para que abordem os diferentes tipos de doenças e deficiências que existem na sociedade, trazendo por meio de panfletos e postagens nas mídias como denunciar seus agressores e as devidas consequências que o bullying traz. (Proposta completa)