"Quando a educação não é libertadora o sonho do oprimido é ser opressor." Essa frase de Paulo Freire, Muito mais do que mostrar a importância do ensino, evidencia acima de tudo a consequência desastrosa de sua falta. Contudo, o Brasil, mesmo sendo uma república federativa, ainda sofre nos dias hodiernos com a persistência do bullying nas escolas. Nesse perspectiva, urge a necessidade de compreender os principais motivos da problemática em questão: a não responsabilidade dos pais ao educar os seus filhos e negligência governamental. (Muito bem. Formulou a tese)
Sob essa conjectura, Nelson Mandela em uma de suas falas afirma que: " Ninguém nasce odiando outra pessoa pela sua cor de pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, é preciso aprender e se podem aprender a odiar, elas também podem ser ensinadas a amar. " No entanto, essa afirmação não é uma realidade desta pátria já que, expressiva parcela da população tende a alegar que educar é papel somente das instituições educacionais e que, por esse motivo, eles não educam em casa, pois "o que não aprenderem na escola a vida ensina." Tal ótica, é prejudicial ao bem-estar do país, porque deixa os jovens e crianças vulneráveis a explorar caminhos que irão corrompê-los no futuro.
(Boa estratégia coesiva) Além disso, a Constituição de 1988, documento mais importante deste país, garante: "construir uma sociedade livre, justa e solidária." Porém, essa declaração só pertence ao papel, pois não passa de uma visão utópica de um nação idealizada, que seria capaz de capaz de garantir justiça social em todos os recantos deste torrão. Nesse sentido, aqueles que um dia foram vítimas se dispõem a ser agressores, pois como acreditam que as leis no território brasileiro não asseguram os seus direitos, querem fazer justiça ao seu modo e acabam por violar o maior direito do homem: a vida.
(Boa estratégia coesiva) Tendo em vista os fatos mencionados, cabe ao governo federal, cuja função é financiar e apoiar ações direcionadas para o povo, garantir a presença de psicólogos nas escolas, por meio de um plano orçamentário que destine verbas a educação, para que as vítimas do bullying possam se reconstruir e o Brasil se torne de fato uma nação soberana que, seguindo os ensinamentos de Paulo Freire (Vírgula) não permite que os oprimidos se tornem opressores. (Proposta completa)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 920 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |