Empreender sendo mulher é empreender duas vezes mais - Banco de redações

A inovadora estilista francesa Coco Chanel foi responsável pela criação da marca de moda Chanel, e apesar de ter que lidar com diversas adversidades, -como a pobreza e o machismo de sua época- ela tornou sua marca extremamente famosa pela atemporalidade, elegância e conforto. Além disso, do mesmo modo que a estilista, várias outras mulheres lidam com desafios e oportunidades no caminho do empreendedorismo. Com isso, torna-se necessária a reflexão acerca do histórico misógino da sociedade e da falta de perspectiva no empreendimento feminino. 

Em primeira análise, é crucial ressaltar a persistência de marcas deixadas pelo passado machista e preconceituoso da raça humana até os dias atuais. De acordo com a filósofa e feminista francesa Simone de Beauvoir, "Não se nasce mulher, torna-se mulher", ou seja, a autora demonstra por meio dessa frase a sua conclusão de que as mulheres não nasciam para cuidar de tarefas domésticas e ser o sexo frágil, mas que esses eram rótulos impostos a elas pelos outros indivíduos. Dessa forma, evidencia-se que as dificuldades ao seguir a jornada empreendedora sendo mulher se intensificam devido a estigmas enraizados anteriormente no corpo social.

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Ademais, pode-se citar a insegurança e o medo ao seguir essa área como outras problemáticas. Segundo pesquisas do Sebrae, 90% das empreendedoras comandam suas empresas sozinhas, além disso, as mulheres usam cerca de 21 horas por semana para serviços domésticos, enquanto os homens perdem apenas 11 horas semanais nesse tipo de tarefa. Outrossim, há um maior pessimismo na sociedade atual, visto que qualquer um, devido ao avanço tecnológico, pode ser bombardeado por sites de notícias, jornais ou redes sociais com notícias de todo o mundo sobre casos de abusos, agressões, ou assassinatos feitos contra indivíduos do sexo feminino, gerando desconfiança e desmotivação naquelas que consomem essas informações e as afastando do âmbito empreendedor. (Melhore a apresentação da discussão)

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Infere-se, portanto, a necessidade de medidas a favor do empreendedorismo feminino. Para isso, o governo deve investir em programas sociais, leis, palestras, propagandas, cursos profissionalizantes, entre outros, afim de encorajar, ensinar, empoderar e beneficiar a mulher empreendedora. Assim, esse cenário caminhará para se tornar mais próspero para aquelas que entrarem nele, da mesma forma que foi para Coco Chanel. (Proposta incompleta)