[Sem título] - Banco de redações

Desde tempos mais remotos, as desigualdades de gênero estão presentes, seja em relação ao capacitismo ou as supostas funções que cada um teria que exercer na sociedade, com caráter fixo e desigualitário. Os desafios para o empreendedorismo feminino, (Sem vírgula) permeiam a sociedade patriarcal, construída desde a criação do homem e refletida em outros períodos da história, e a visão de desigualdade de gênero quanto as oportunidades que, acredita-se, devem ser dadas a cada um. Em relação às oportunidades, estão reduzidas a poucas realidades dentro da sociedade, visto que, embora esteja em contínua expansão, a mulher vem ocupando cargos, os quais anteriormente eram “masculinizados”, consequentemente, passam a ser mal vistas justamente pela construção da mulher como um ser inferior ao homem. Desta forma, é importante que haja incentivos para a formação de mulheres empreendedoras, ou seja, que haja aumento das oportunidades, e a desconstrução da cultura patriarcal.

Os tempos de Adão e Eva, de acordo com as escrituras sagrados do cristianismo, após ela ter incitado, teoricamente, seu companheiro a alimentar-se do fruto proibido, levaram a construção da visão de que a mulher seria algo pecaminoso, que leva o homem a buscar constantemente o prazer e, a partir desta, cometer inúmeros atos pecaminosos. Essa visão passa por outros momentos históricos; pode-se citar a Revolução Industrial, período em que, sem exceções, a mulher passou a ser vista como despesas adicionais e marcada pela instabilidade, devido a sua condição reprodutora. Essa condição acaba sendo levada a outros períodos e influencia os tempos atuais, em que a mulher ainda é vista como inferior e incapaz de realizar o mesmo que o homem, ocupar os mesmos cargos e posições dentro de uma empresa, o que influencia nas oportunidades que são disponibilizadas a essas mulheres que desejam ser empreendedoras, e por vezes o sistema acaba por dificultar muitos processos burocráticos pelo simples fato de ser uma mulher. (Delimite as discussões)

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Embora o empreendedorismo feminino tenha crescido em massa nos últimos anos, como mostra o levantamento do Sebrae, o qual contabilizou mais de 10,3 milhões de mulheres empreendedoras em 2022, ainda apresenta deficiência quanto ao tempo de trabalho das mulheres, visto que a maioria tem dupla jornada, ou seja, trabalha fora e posteriormente precisa disponibilizar uma parte de seu tempo para o lar e para os filhos. Essa condição, que é mais agravado do que no caso dos homens – o que pode ser explicado pela cultura patriarcal, o qual fundamenta o princípio básico da vida da mulher envolto pela reprodução e trabalhos domésticos - apresenta como consequência um menor tempo de dedicação ao trabalho de empreender, sendo mais um dos diversos desafios enfrentados pelas mulheres no ramo da administração de empresas quando relacionados aos desenvolvimentos de empresas lideradas pelo gênero feminino.

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, é importante que questões como estas permeiem a sociedade e o mundo, a fim de possibilitar a reflexão e induzir a mudança de pensamento e postura acerca do fato das mulheres ocuparem cargos antes “masculinizados”. Desta forma, fica a cargo do governo, juntamente com o auxílio de movimentos feministas e de igualdade de gênero, a criação de campanhas de conscientização da população sobre a importância do papel feminino nas empresas e socialmente, através de redes socias, veículos de comunicação existentes na região, com a finalidade de desconstruir a cultura patriarcal, infelizmente, ainda vigente em pleno século XXI. Por fim, espera-se que os desafios acerca do empreendedorismo feminino sejam barreiras derrubadas e as oportunidades uma luz no fim do túnel. (Proposta completa)