Neoliberalismo: A Barreira para o Empreendedorismo Feminino - Banco de redações

Em um mundo onde as barreiras de gêneros ainda são um obstáculo, o empreendedorismo feminino surge como uma forma de lutar contra o preconceito patriarcal. Entretanto, a complexidade social, influenciada pelo capitalismo e neoliberalismo, promove a mentalidade do ‘empresário de si mesmo’ estimulando a todos a romantizar o empreendedorismo, (Sem vírgula) como o único caminho para o sucesso e riqueza. Nesse sentido, as mulheres, sendo as que mais sofrem desafios no mercado de trabalho, enfrentam uma ideologia que mascara as desigualdades sistêmicas e impõe barreiras adicionais ao seu desenvolvimento profissional.

Inicialmente, é necessário observar a teoria econômica neoliberal que tem como foco principal a não intervenção do Estado na economia e a livre iniciativa privada, forçando a desregulamentação e flexibilização de leis trabalhistas. Nesse contexto, a mentalidade do neoliberalismo pode perpetuar desigualdades, principalmente com as mulheres, estimulando o empreendedorismo como a solução para a falta de emprego e pobreza , sem abordar as causas raiz do problema. Além disso, o empreendedorismo feminino (Vírgula) embora possa oferecer algumas oportunidades para ter renda e qualidade de vida, também pode ser uma nova forma de exploração, onde as mulheres têm que conciliar múltiplos papéis sociais e familiares, o que pode levá-las à sobrecarga. 

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Ademais, é fundamental analisar as implicações sociais e econômicas que afetam essa problemática. Apesar das mulheres serem cerca de 46% dos novos empreendedores, segundo o SEBRAE, elas enfrentam o machismo por entrarem em um domínio tradicionalmente masculino. Além disso, encontram obstáculos em várias áreas como (Vírgula) por exemplo, o acesso limitado a recursos, redes de apoio e financiamento. Assim, em virtude da mentalidade neoliberal, as empreendedoras só podem contar com elas mesmas para o seu sucesso, isentando o sistema capitalista de responsabilidade social. 

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, diante deste cenário, torna-se imprescindível que a sociedade e o Estado atuem conjuntamente para derrubar a mentalidade atual que limita o avanço do empreendedorismo feminino. É necessário implementar políticas que promovam a equidade de gênero no mercado de trabalho e que ofereçam estímulos financeiros às mulheres empreendedoras.E depois, a criação de redes de apoio e de desenvolvimento empresarial são passos essenciais para que elas possam crescer profissional e pessoalmente. Somente assim será possível construir uma sociedade mais justa e igualitária, onde o sucesso não será um privilégio, mas uma realidade acessível a todos. (Proposta incompleta)