Os preconceitos históricos são um dos principais obstáculos para o empreendedorismo feminino - Banco de redações

De acordo com o Livro "Casa Grande e Senzala" (Vírgula) do escritor Gilberto Freyre, a sociedade brasileira foi moldada sob as normas do patriarcado, em que os senhores possuíam todo poder financeiro. De certa forma, esse pensamento perdura atualmente, visto que as mulheres enfrentam desafios para ingressar no mundo dos negócios, especialmente quando gerenciam estes. Dessa forma, o empreendedorismo feminino encontra dificuldades como desigualdade de gênero; embora apresente oportunidades para o mercado, como inovações.

Ademais (Uso inadequado do operador argumentativo), um dos principais empecilhos para o desenvolvimento financeiro das mulheres é a iniquidade em relação aos homens, provocada por preconceitos históricos. Em seu livro "Quarto de Despejo", Maria Carolina de Jesus torna explícito a dificuldade de conciliar as tarefas domésticas e de cuidado com o seu trabalho de catadora, possuindo assim, (Sem vírgula) uma dupla jornada. Essa sobrecarga é causada pelo pensamento enraizado no corpo social brasileiro, de que o gênero feminino é o único responsável pelos afazeres domésticos. Logo, sobra pouco tempo para que elas possam dedicar ao trabalho, incluindo seus próprios negócios. Dito isto, é necessário conscientização da sociedade além da correta divisão de tarefas. (Melhore a apresentação da ideia)

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Não obstante, o empreendedorismo feminino pode possibilitar ao mercado diversas inovações, embora vários fatores atrapalhem o seu crescimento. Por exemplo, durante o início do Capitalismo e o surgimento das primeiras fábricas, a força de trabalho feminina foi crucial para o desenvolvimento do sistema, pois, mesmo sendo amplamente explorada, auxiliava na produção. Seguindo essa lógica, nos dias atuais, muitas empreendedoras podem auxiliar o mercado ao trazer inovações sob um olhar diferenciado, já que este é dominado pelos homens, e consequente traz produtos voltados para eles. Além de que elas ajudam a reduzir a desigualdade social e de gênero, propiciando uma sociedade mais justa. Portanto, o governo deve incentivar o trabalho delas.

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Em síntese, é necessário combater o preconceito que o empreendedorismo feminino sofre, afim de que este possa se desenvolver e propiciar inovações para o corpo social. Dito isto, o governo brasileiro, por meio do Ministério da Mulher juntamente com o Ministério do Trabalho, deve criar comerciais, tanto no meio virtual como na televisão aberta, que conscientizem a população de que a mulher é livre para trabalhar e empreender, não devendo se responsabilizar por todas as tarefas domésticas, e que deve haver a divisão dessas atividades. Ademais, O Governo Federal deve criar fundos de investimentos para as empreendedoras, além de diminuir certas taxas, de forma a ajudar o ingresso. Assim, elas poderão se libertar dos preconceitos e serão incentivadas a empreender e transformar o mundo financeiro. (Proposta completa)