[Sem título] - Banco de redações

No Brasil, o Artigo 1º da Constituição federal de 1988 delibera a garantia da cidadania e da integridade da pessoa humana como fundamento para a instituição do Estado Democrático de Direito, no qual deve-se assegurar o bem-estar coletivo. No entanto, hodiernamente, não há o cumprimento efetivo dessa premissa para a totalidade dos cidadãos, haja vista os desafios e oportunidades dificultosas no empreendedorismo feminino. Nesse viés, torna-se essencial analisar duas vertentes relacionadas à problemática: a inferiorização desse grupo bem como a perspectiva do mercado nacional.

Sob esse prisma, é primordial destacar a discriminação contra as mulheres empreendedoras no Brasil. Nesse sentido, de acordo com o sociólogo canadense Erving Goffman, o estigma caracteriza-se por atributos profundamente depreciativos estabelecidos pelo meio social. Nesse contexto, observa-se a maneira como as mulheres empreendedoras, devido ao patriarcalismo enraizado na sociedade, sofrem a estigmatização no Brasil, pois são, muitas vezes, consideradas pessoas sem utilidade para o crescimento econômico do país, uma vez que o ambiente empresarial ainda é, em sua grande maioria, predominantemente masculino. Dessa forma, ocorre a marginalização do empreendedorismo feminino, fato o qual distancia essas mulheres da valorização no país.

(Boa estratégia coesiva) Além disso, uma grande parcela da sociedade se mostra alienada. O intitulado "Paradoxo da Moral", (Sem vírgula) é um livro escrito pelo musicólogo Vladimir Jankélévitch para exemplificar a cegueira ética do homem moderno, ou seja, a passividade das pessoas frente aos impasses enfrentados pelo próximo. De maneira análoga, percebe-se que a garantia de acesso à cidadania, (Sem vírgula) encontra um forte alicerce na estagnação social. Essa situação ocorre porque, infelizmente, a sociedade não se movimenta em prol da erradicação dessa problemática, pelo contrário, ela adquire uma posição individualista por não mensurar como a falta de oportunidades no empreendedorismo feminino causa como, a impossibilidade de uma maior contribuição ao PIB (Desenvolva a sigla) econômico do Brasil e a geração de empregos. Logo, é essencial superar esses preceitos que atestam, sobretudo, um cenário intolerante e de falta de oportunidades contra as mulheres que empreendem.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, são necessárias intervenções capazes de fomentar a valorização do meio feminino empreendedor na sociedade brasileira, com o fito de se mitigar os desafios e aumentar as oportunidades para o empresariado das mulheres. Para tanto, cabe ao Governo Federal a criação de creches em período integral, voltadas para os filhos de mulheres que precisam de tempo para o trabalho de se empreender. Ademais, cabe ao Ministério Público, em parcerias com as delegacias de mulheres, a criação de campanhas para o efetivo combate ao preconceito contra as mulheres que empreendem. Somente assim, o Artigo 1º da Constituição federal de 1988, será uma realidade no país. (Faltou apresentar o meio)