Sob égide da Constituição Federal de 1988 — norma de maior hierarquia responsável por traçar os parâmetros do sistema jurídico —, a igualdade, conforme o artigo 5, é assegurada como direito social à população. A aplicação dessa norma destoa da realidade do Brasil, uma vez que desde o Brasil colônia, a sociedade brasileira enfrenta dificuldades para reconhecer o empreendedorismo feminino. Sob esse viés, é nítido que, em duzentos anos após a superação de colônia, ainda a impasses que assolam o cotidiano da mulher empreendedora, como a falta de suporte. Dessa maneira, a fim de combater tal questões é preciso debater sobre as causas que as manifestam a saber da: inoperância estatal e a discrepância socioeconômica.
Precipuamente, é fulcral pontuar a negligência governamental nos moldes predominantes do Brasil. Nesse sentido, é lícito ressaltar a falta de políticas públicas adequadas para apoiar a parcela feminina que sofre com a jornada dupla, com ausência de programas para auxilio acabam atingindo à saúde física e mental. Logo, notória parcela das mulheres que empreendem enfrentam problemas tanto psíquicos como socioculturais (Melhore a apresentação dessa discussão). Afinal, de acordo com Manoel Barros, na obra ¨Teologia do Traste¨, cuja principal característica reside em dar valor as situações amiúdem esquecidas ou ignoradas, as empreendedoras teriam possibilidades de melhor logística. Assim, a falta de valorização vai além da persistência machista e patriarcal, tornando necessário a resolução da problemática.
(Boa estratégia coesiva) Outrossim, a questão da assimetria social é outra faceta antagônica que atua como mola impulsionadora do revés. Para compreender tal apontamento, é preciso citar Ariano Suassuna, o Brasil é um país divido em dois fragmentos: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos, sendo a estrutura nacional criada para suprir a necessidade dos primeiros. Nessa ótica, entende-se que, (Sem vírgula) mulheres qual a renda não é o bastante para garantir um bom investimento, tal consequência recai nos negócios que compõem o âmbito seu financeiro o que as condiciona a permanecer na miséria por impossibilitar seu acesso a meios de mudança de vida. Logo, é notório que a desvalorização do empreendedorismo feminino reforça o pensamento de Suassuna, separação dos privilegiados e dos despossuídos.
(Boa estratégia coesiva) Portando, o desafios e oportunidades no empreendedorismo feminino é um tema relevante e carece de soluções. Para tanto, urge o Ministério da Comunicação — órgão responsável por fortalecer a telecomunicação — , organizar uma campanha para apoiar a parcela empreendedora feminina , por meio da divulgação de informativos em redes sociais e da realização de palestras em escolas. Concomitantemente, o Ministério da Cultura em associação a indústria cinematográfica , bem como promover a criação de curtas-metragens, para conscientizar o papel da mulher no empreendedorismo e o seu papel para o livramento das amarras sociais. Espera-se, com isso, um Brasil que respeite os transmites de sua Constituição federal.
Comentários do corretor
Lembre-se: há um limite de 30 linhas para desenvolver as discussões. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 840 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |