[Sem título] - Banco de redações

O poema ''Direito ao delírio" (Vírgula) criado pelo escritor e ganhador de vários prêmios literários Eduardo Galeano, retrata um mundo perfeito e idealizado, na qual a engrenagem social é altamente segura e desprovida de conflitos e problemas. Tal obra fictícia, (Sem vírgula) mostra-se distante da realidade contemporânea no tocante à ditadura da beleza e seus impactos na saúde física e mental da mulher, problema ainda a ser combatido no Brasil. Esse cenário lamentável ocorre não só em razão da inércia governamental, mas também da falta de conhecimento. Desse modo, torna-se importante a discussão desses desafios para contornar tal impasse.

Em primeiro plano, é importante destacar que a inércia governamental é uma das principais causas para a perpetuação da problemática. Nessa perspectiva, de acordo com a Constituição brasileira de 1988 é responsabilidade do Estado garantir saúde á mulher, incluindo medidas voltadas para a proteção dos impactos gerados pela ditadura da beleza, haja vista que uma parte da população feminina sofre com transtornos alimentares, psicológicos e físicos como consequência do padrão de beleza pré-estabelecido a ser seguido. Ademais, a partir do momento que o Estado é passivo e omisso, as autoridades são responsáveis tanto por estabelecer um equivocado cenário de quebra de direitos constitucionais, quanto por criar um errôneo quadro de desvalorização da mulher, já que essas são negligenciadas. Desse modo, a postura governamental vigente acentua o desmazelo perante os impactos da ditadura da beleza na saúde física e mental da mulher. 

(Boa estratégia coesiva) Além disso, a falta de conhecimento apresenta-se como outro desafio da problemática. De acordo com o filósofo Iluminista Voltaire, preconceito é opinião sem conhecimento. Partindo desse prisma, a ideia de perfeição para corpos femininos não parte do natural e assim torna-se carregada de preconceitos e violências pela falta de informação a respeito do tema. Logo, inúmeros casos de desrespeito ao corpo da mulher são mantidos e vistos como normais de uma sociedade e assim não são impugnados ou detidos. (Melhore a apresentação dessa discussão)

(Boa estratégia coesiva) Observa-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem construir um mundo melhor. Nesse sentido, cabe ao Ministério da Educação em parceria com escolas públicas e privadas o desenvolvimento de atividades socioeducativas que incentivem a valorização da naturalidade do corpo da mulher como palestras abertas a comunidade local (Vírgula) a fim de diminuir o preconceito pela falta de conhecimento e minimizar os impactos nocivos da ditadura da beleza. Só assim, talvez, atingiremos o ideário de sociedade ideal escrita no poema "Direito ao delírio". (Proposta completa)