[Sem título] - Banco de redações

A concepção de padrões de beleza acompanha a história da própria humanidade e, em partes, tem como raiz o pensamento dicotômico no qual o ser humano (Vírgula) desde a mais tenra idade aprende a discriminar o feio do belo. Embora o ideal de beleza possa mudar ao longo do tempo, a criação de padrões permanece uma constante, refletindo os valores sociais existentes, tais como a distinção de classes, questões étnicas e de gênero.

Cada sociedade, bem como cada geração, estabelece novos padrões segundo suas normas, tornando tal conceito mutável, mas não destrutível. Se para os gregos antigos o corpo atlético refletia o ideal de beleza da época, durante o feudalismo o ganho de peso era bem visto, sinalizando abundância de recursos e, assim, maior hierarquia social.
As questões de gênero não escapam dessa problemática. Socialmente, a pressão estética sobre as mulheres é maior quando comparada aos homens. Tal fato está relacionado à forma como a mulher tem sido objetificada ao longo do tempo. Dentro deste contexto, expressões responsáveis por destituir a mulher da sua humanidade, como "esposa troféu", tornam-se corriqueiras e, por vezes, assumem conotação positiva.

(Boa estratégia coesiva) Ainda nos dias atuais, os homens dominam os cargos de maior importância, inclusive dentro dos meios de comunicação e tecnológicos, o que colabora para que prevaleça a visão masculina sobre o ideal de beleza feminina, sem que haja qualquer vínculo de compromisso com o indivíduo real. Este o ponto crítico no qual o adoecimento mental e físico se correlacionam, pois buscando atender aos padrões inatingíveis, parte das mulheres se submetem a procedimentos estéticos arriscados, desenvolvem distúrbios e chegam à depressão quando diante de suas expectativas frustradas. (Reestruture essa discussão)

(Reveja a estratégia coesiva) Entretanto, apesar de sempre existirem, os padrões de beleza revelam-se um conceito maleável que pode ser ativamente reconstruído e ressignificado segundo os valores sociais vigentes. Dessa forma, combater a ditadura da beleza sobre o corpo feminino também significa combater o machismo enraizado na sociedade, de modo a permitir que novos padrões sejam criados, de forma plural, pautados na visão de mulheres reais. (Proposta incompleta)