[Sem título] - Banco de redações

É fato que, mais da metade da população feminina sofre, ou já sofreu, com transtorno alimentar, incluindo, principalmente, a dismorfia corporal. A origem desses problemas surge, normalmente, na adolescência, época onde os comentários sobre os corpos alheios aumentam de forma considerável, o que, sem dúvidas, afeta de maneira intensa o bem-estar psicológico de qualquer um. Além disso, vale pontuar,(Sem vírgula) o fato da pressão vinda de mídias diante da "beleza" física das mulheres tem crescido cada vez mais, o que, também, causa efeito direto na saúde mental de todas essas citadas. (Melhore a contextualização do tema)

Dessa forma, pode-se lembrar do filme "To the bone" (2017), um drama que retrata a história de uma garota, interpretada por Lily Collins, cujo sofre de anorexia nervosa, transtorno que tem como sua principal característica a restrição alimentar. A protagonista, assim como muitas outras mulheres, provavelmente desenvolveu essa doença devido a comentários sobre seu corpo, muitas vezes feitos até mesmo por pessoas próximas, como amigos e familiares, que não têm certa consciência sobre como essas falas podem refletir na autoestima dela. Entretanto, é impossível dessasociar a "ditudura da beleza" como uma das principais causas do desenvolvimento de problemas com a auto-imagem, visto que, atualmente basicamente toda a população tem acesso à internet, consequentemente, acaba consumindo conteúdos que ditam um padrão de beleza que, muitas vezes, acaba sendo extremamente inalcançável, principalmente de forma saudável. (Melhore a apresentação dessa discussão)

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, é de grande relevância relembrar a existência de pesquisas que mostram os reais números da quantidade de pessoas do gênero feminino que realizam procedimentos estéticos, sendo estes muito maiores do que os indivíduos homens. Desse modo, é possível relacionar com o tópico discutido no parágrafo anterior, de que as mulheres, muitas vezes, costumam ter problemas de autoestima, principalmente em relação ao seu corpo. Logo, as que podem pagar, embarcam nessas práticas para tentar fazer com que seus corpos entrem no "padrão" imposto pela sociedade. Já quem não tem esses acessos, e até mesmo quem tem, acaba caindo no costume de restringir sua alimentação diariamente, comendo muito pouco, ou até mesmo não realizando o ato essencial mencionado. É valioso mencionar que, (Sem vírgula) essas ações podem ter consequências até mesmo fatais.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, como método de prevenção a esses acontecimentos contínuos, cabe ao Ministérios das Mulheres, órgão que visa cuidar e assegurar as políticas públicas focadas na população feminina, em conjunto com os Ministério da Educação e das Comunicações, proporcionarem palestras e estudos obrigatórios em escolas públicas e privadas de todos os municípios do território brasileiro e, além disso, filtrar os conteúdos midiáticos para não ser imposto um único corpo como "bonito"/"padrão". Tudo isso com o foco de erradicar os impactos negativos que a indústria estética e da beleza tem sobre as mulheres, pois, somente assim, será possível alcançar uma sociedade justa.