A questão da ditadura da beleza, apesar de não ser amplamente discutida, é um problema muito expressivo no Brasil atualmente. A gravidade do quadro é evidenciado pelos dados do site vida simples: cerca de 10 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de transtorno alimentar. Nesse contexto, percebe-se que os padrões de beleza levam a consequências na saúde física e mental das mulheres e convém analisar as causas e impactos negativos dessa situação na sociedade.
Em primeiro lugar, é preciso compreender as causas dessa problemática. Muitos dos dilemas sobre autoestima começam na infância e adolescência, principalmente no ambiente escolar onde o bullying por parte de colegas é muito presente, tal atitude se relaciona ao conceito de banalidade do mal, trazido pela socióloga Hannah Arendt: quando uma atitude agressiva ocorre constantemente, as pessoas param de vê-la como errada. Com isso comentários sobre a aparência quando ocorrem de maneira frequente, durante bastante tempo e sem intervenções necessárias, acabam causando desde a juventude a baixa autoestima, falta de aceitação e inseguranças com o corpo, especialmente em mulheres que sofrem mais com essa ditadura da beleza.
(Boa estratégia coesiva) Em segundo lugar, é importante salientar os impactos negativos desse quadro na sociedade. De acordo com o site G1: em 2020 foram realizadas mais de 13000 cirurgias plásticas estéticas no Brasil. Diante disso, percebemos que cirurgias com o objetivo de mudanças físicas vem crescendo, além dos riscos durante o procedimento, o objetivo de alcançar esses padrões pode levar a distorção de imagem que faz com que a pessoa se submeta a dezenas de novos procedimentos e nunca ficar satisfeita. Essa busca interminável oferecem perigos também ao psicológico das mulheres, que podem desenvolver distúrbios alimentares e distúrbios mentais, como depressão e ansiedade. (Melhore a apresentação da discussão)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, cabe ao ministério da educação, em parceria com o ministério das comunicações, possam promover conteúdos informativos abordando a situação em instituições de ensino e também por meio das verbas governamentais sejam capazes de promover sites oficiais com o objetivo de estimular conversar com profissionais gratuitamente, fazendo com que, assim, mulheres sintam-se acolhidas e consigam cuidar de sua saúde física e mental. (Proposta incompleta)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 880 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |