“Se eu não tivesse me definido para mim mesma, teria sido esmagada pelas fantasias que outras pessoas fazem de mim e teria sido comida viva” (Vírgula) disse Audre Lorde, escritora norte-americana. O conhecer a si, ver beleza e diversas possibilidades é um meio de enxergar a própria individualidade, e conhecer, a partir da perspectiva da individualização, que consiste, em resumo, tornar-se si mesmo, a possibilidade de beleza e valor no próprio corpo. A necessidade da afirmação da própria identidade é fundamental, porque as mulheres, sofrem por uma pressão social para que caibam todas, em um padrão, que em regra é ser branca, magra e não ter deficiência, assim, essa imposição além do adoecimento causado por uma busca incansável, é uma exigência machista e racista.
Assim, é possível ratificar que a ditadura da beleza tem um viés machista que procura objetificar a mulher, a tornando um ser incapaz de manifestar e afirmar a sua existência que não seja, apenas, pelo aspecto físico e para isso cria padrões físico que são vendidos por meio de cremes, pílulas, cirurgias ou dietas que são incansáveis, contudo são postos como essenciais para aceitação das mulheres em relacionamentos, espaços acadêmicos ou até locais de trabalho. Nesse contexto, para alcançar esse padrão e assim serem aceitas a sociedade cobra duros sacrifícios às mulheres, e como essas não conseguem chegar perto, colocam responsabilidade em si, pois há uma divulgação massiva, de modo direto ou indireto, de corpos brancos e magros, que alcançaram, assim transmitem que atingir o padrão é mais por força de vontade a manipulação de imagens. Como resultado, o Brasil é o segundo país do mundo que faz cirurgia plástica,segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, assim é possível trazer que somado a exigência machista, há um mercado que lucra com a distorção e baixo auto estima da mulher, desse modo, a busca pela estética perfeita, para o capitalismo, é um mera forma de lucrar. (Reelabore. Muitas discussões em apenas um parágrafo)
(Melhore a estratégia coesiva) Já as mulheres negras, que por muito tempo, devido à estrutura racista, não foi sequer vista como mulher, já que segundo a intelectual e autora norte-americana bell hooks, a sociedade definiu as mulheres brancas como mulheres, a ditadura da beleza transmite a incapaz das mulheres negras seguirem o padrão, pois, ainda que magras, nunca serão brancas, sendo assim, para esse grupo a ditadura estética questiona à capacidade de existência dessas enquanto mulher, já que esse grupo é antítese (Reelabore essa discussão). Dessa modo, tal cobrança provoca uma dualidade sobre a existência desse corpos, já que ao mesmo tempo que exige a existência enquanto mulher bonita, afirma que essas não são mulheres, visto que é transmitido o conceito de ser mulher a partir da estética branca, segundo bell hooks, nesse sentido há um grupo que sofre duplamente, já que somado ao machismo, há o racismo.
(Boa estratégia coesiva) Nesse contexto, ambos os grupos, mulheres negras e brancas, mostram insatisfação com a própria aparência, pois segundo instituto Sophia Mind, 54% não gostam da própria aparência o que leva a transtornos alimentares e psicológicos, resultando, segundo pesquisa realizada pelo Think Olga, que 7 em 10 pessoa diagnósticas com depressão e ansiedade são mulheres. (Melhore a apresentação da discussão)
(Boa estratégia coesiva) Assim, é possível ratificar que a pressão estética por um corpo incansável e único, além de minar ou eliminar a individualidade, provoca o adoecimento psicológico e,se mulher negra, é uma opressão dupla, já que somado ao machismo há uma prática nítida de racismo. Sendo assim, é necessário campanhas que promovam a valorização e preservação da individualidade, sejam nas mídias e escolas, alicerçadas em práticas antirracistas. (Não apresentou a proposta propriamente dita)