O lema "ordem e progresso", idealizada na bandeira nacional, remete a uma sociedade igualitária que visa melhores perspectivas ao Brasil. No entanto, antagônico ao lema, o país ainda destoa do cenário igualitário, tendo em vista a invisibilidade do trabalho de cuidador, em sua maioria mulheres. Sendo assim, essa conjuntura é intensificada pela omissão governamental de assistências mulheres, ,intensificando, assim, o abandono do estado social debilitado, logo, faz necessário o enfrentamento dessa realidade.
Assim, é fulcral afirmar que a inércia de órgãos públicos frente às situações de desamparo das mulheres é um promotor dos desafios em trabalho. Dessa forma, cabe analisar o empenho revolucionário das mulheres na Revolução Industrial no século XVIII, o qual a população feminina protagonizava um movimento por melhores condições de remuneração e isonomia. Diante desse cenário, observa-se que não é dos dias de hoje que as mulheres enfrentam a invisibilidade, exploração -como desvio de função- e silenciamento. Dessarte, o trabalho de cuidadora realizado pelas mulheres ficam à margem de medidas eficientes do governo. (Melhore a apresentação da discussão)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, o aumento de pessoas que demandam assistência é uma consequência a ser debatida. Nesse panorama, destaca-se os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao conferir que somente em 2019, 27% dos idosos sofriam de abandono. Consoante a pesquisa, é notório que o impacto de cuidadores diminuíram no Brasil, causando maior fragilidade à população debilitada, e consequentemente, aos demais setores sociais. Portanto, a invisibilidade do trabalho de assistência acentua o quadro de abandono da população dependente.
(Boa estratégia coesiva) Em suma, o comodismo de órgãos públicos em face ao trabalho feminino tonifica as desigualdades sociais, bem como, (Sem vírgula) o abandono de pessoas fragilizadas. Nesse meandro, é necessário que órgão superiores, como ministério do trabalho - principal órgão responsável pela plena execução dos direitos do trabalho - atuem na promoção de salários equitativo a todos os cuidadores mediante fiscalizações eficiente no ambiente de trabalho, a fim de proporcionar igualdade e remuneração justa, tornando possível a realização do lema nacional. (Proposta completa)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 160 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |