Wellington, de 23 anos não sabia lidar com os sombrios pensamentos que o afligiam. No último dia sete de abril, em uma escola de Realengo, no Rio de Janeiro, o jovem colocou em prática o plano de assassinar crianças que ali estudavam e, suicidar-se. A brutalidade com que matou mais de uma dezena de infantes trouxe a questão da (in)segurança nas escolas brasileiras, inclusive com sugestões de transformar colégios em verdadeiras “prisões de segurança máxima”.
Wellington foi um caso extremo. Segundo peritos, o jovem teria transtornos psíquicos e, pior, na infância seria vítima de “bullying” – ato em que coleguinhas, geralmente no ambiente escolar, hostilizam outras crianças. O assassino, por já sofrer com seus problemas e não fazer um tratamento adequado, somados à ausência de uma família, não soube lidar com as frustrações da vida, conforme uma carta póstuma deixada.
Agir com o radicalismo de colocar detectores de metais, câmeras, muros altos, cercas elétricas, policiais na entrada de escolas e tantos outros exageros, não é a melhor solução para acabar com a violência. É fato que as instituições de ensino têm papel importantíssimo na formação dos indivíduos. Portanto, prendê-los em uma local “seguro”, só virá a gerar, num ciclo vicioso, futuros adultos paranóicos com a questão da violência.
O Ministério da Educação, professores, pais e líderes comunitários, devem promover campanhas, debates e ações de conscientização da violência escolar. Também, abrir as portas dos liceus às comunidades e expandir os projetos já existentes, como os Amigos da Escola e Escola da Família. Somente com uma intervenção eficaz e a união das forças constitucionais da sociedade, é que o problema poderá ser solucionado.
Destarte, crianças e adolescentes precisam entender que pistolas e fuzis não são meros brinquedos, mas instrumentos que só devem ser usados por aqueles que tem a obrigação de impedir criminosos, assim como fez o policial que atirou em Wellington e o deteve de chacinar mais crianças.
Comentários do corretor
REVISE EM QUAIS OCASIÕES O USO DA CRASE É CORRETO
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Competências avaliadas
Item | Nota | |
Conteúdo | Avalia se o texto corresponde às expectativas geradas pela proposta do tema. Assim como no vestibular, aqui a redação que fugir ao tema proposto será anulada | 1.5 |
Estrutura do texto | Avalia se o usuário consegue fazer uma boa utilização dos parágrafos e dos demais recursos de construção de texto | 2 |
Estrutura de ideias | Avalia se o usuário consegue organizar seu pensamento de forma a defender seu ponto de vista e permitir ao leitor a compreensão de seu texto | 2 |
Vocabulário | Avalia se o usuário consegue evitar a repetição de palavras durante o texto e compreendê-las, utilizando-as corretamente no que tange ao seu significado | 1.5 |
Gramática e ortografia | Avalia se o usuário escreve de acordo com as normas ortográficas vigentes no país. | 2 |
NOTA FINAL: | 9 |
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