Sabe-se que os casos de violência doméstica contra crianças não são isolados. Eles acontecem em todas as classes sociais, muito mais do que imaginamos e é explícito. Quando uma morte vem à tona, costumamos parar para refletir, nos indignar, questionar e exigir providências. Mas o cenário poderia ser outro se a atenção estivesse dedicada logo aos primeiros vestígios. A morte de crianças pelas mãos daqueles que deveriam protegê-las é o último estágio de algo que começa sutil e silenciosamente. (Melhore a contextualização do tema e formule a tese)
Os especialistas orientam como proteger essas crianças, mostram como estar mais atentos aos sinais que os pequenos demonstram e, principalmente, como acolhê-los. (Parágrafo frasal. Abordagem limitada)
(Melhore a estratégia coesiva) A violência doméstica contra crianças, também denominada de intrafamiliar, pode ser definida como toda ação ou omissão praticada por pessoas que vivem ou coabitam a casa (pais, padrastos e madrastas, avós, tios etc.), transformando a criança ou o adolescente em refém permanente do agressor. Ela pode acontecer de diversas formas. As mais frequentes são: física, psicológica, sexual e negligência. (Reestruture e explore a discussão com produtividade)
(Melhore a estratégia coesiva) Há vários desenrolares (sociais, emocionais e cognitivos) da violência doméstica contra crianças. Sendo assim, o primeiro passo é oferecer à criança assistência médica, psicológica e social. (Argumentação limitada)
(Melhore a estratégia coesiva) Nos serviços de saúde, o acolhimento deve evitar perguntas constrangedoras, contando à criança tudo o que será feito e, principalmente, não prometendo aquilo que não se pode cumprir. A regra é ouvir mais do que falar e receber a criança sempre com atenção e simpatia. (Reestruture a discussão apresentada)
(Melhore a estratégia coesiva) A criança precisa se sentir respeitada e o adulto nunca deve emitir juízo de valor sobre o ocorrido. Por isso, exprimir surpresa diante do relato ou falar frases como "isso foi uma bobagem", "logo passa" ou "não precisa chorar" leva a uma revitimização. (Abordagem limitada)
(Use um operador argumentativo com ideia de conclusão) No entanto, uma vez rompido o ciclo da violência, o acolhimento deve resgatar o projeto de vida e a proposta de um futuro digno para a criança. (Apresente a proposta de intervenção)
Comentários do corretor
As discussões precisam ser exploradas de acordo com a estrutura do texto. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 120 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 120 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 80 | Nível 2 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados ou contraditórios e limitados aos argumentos dos textos motivadores, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 120 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 0 | Nível 0 - Não apresenta proposta de intervenção ou apresenta proposta não relacionada ao tema ou ao assunto. |
NOTA FINAL: 440 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |