O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), conjunto de normas jurídicas, assegura diversos direitos às crianças, como não sofrerem maus-tratos. Entretanto, na prática, isso não ocorre, com inúmeras crianças sendo vítimas de violência doméstica, devido à normalização da agressão como forma de educação e a ausência de denúncia contra tal prática. (Muito bem. Formulou a tese)
Primeiramente, é preciso combater a ideia de que a violência pode ser usada de forma recreativa para educar crianças desobedientes. Nessa conjuntura, é válido avaliar que usar da agressão para educar só promove um ciclo violento, em que os pais tendem a bater em seus filhos sempre que acharem conveniente, perpetuando o problema em questão (Melhore a apresentação dessa discussão). Sob essa perspectiva, o filósofo Harbemas, na sua Teoria da Ação comunicativa, diz que o diálogo é a melhor arma para educar os jovens, levando-os ao desenvolvimento saudável. Portanto, é preciso que o diálogo seja o único meio para a educação, descartando a agressão.
(Boa estratégia coesiva) Ademais, é necessário solucionar a normalização da violência contra as crianças que há na sociedade, evitando que tal ato não seja denunciado. Nesse sentido, quando a violência é praticada pelos pais, acredita-se que foi por um motivo banal, que deve ser desconsiderado, mas quando a violência é contínua, (Sem vírgula) pode levar a criança a óbito, o que poderia ter sido impedido com a interferência da sociedade. Nesse contexto, em 2021, ocorreu o caso Henry Borel, em que o menino Henry era agredido constantemente pela mãe e padrasto, mas estes nunca foram denunciados pelos familiares, o que levou ao falecimento de Henry. Assim, evidencia-se a importância da sociedade em denunciar os casos de violência infantil, assegurando a vida das crianças.
(Boa estratégia coesiva) Diante o exposto, torna-se urgente combater a violência doméstica contra as crianças. Para isso, é dever dos âmbitos familiar e escolar trabalharem juntos, criando campanhas de conscientização e propagadas que enfatizem a importância do não uso da agressão na educação dos jovens e que informe à sociedade a necessidade de denunciar os agressores. Essas medidas serão difundidas pelos meios de massa (Especifique-os), atingindo amplamente a sociedade e, (Sem vírgula) tendo a finalidade de erradicar tal violência, garantindo os direitos propostos pelo ECA. (Muito bem. Apresentou todos os elementos da proposta de intervenção)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 920 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |