Medidas contra os maus-tratos infantis são essenciais - Banco de redações

O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe que nenhuma criança ou adolescente será vítima de qualquer forma de violência. Contudo, a realidade brasileira demonstra que, apesar de significativos avanços legislativos, casos de violência doméstica contra crianças ainda são usuais. Dessa forma, torna-se crucial discutir medidas para combater o abuso doméstico contra crianças, a exemplo de conscientização acerca do tema e estabelecer canais para denúncias. (Formule a tese)

A princípio, faz-se imprescindível destacar a conscientização social como providência para combater a violência doméstica contra crianças. Por isso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) ressalta que dar visibilidade ao tema da violência contra menores contribui para que crianças em situação de abuso doméstico conheçam seus direitos, identifiquem os diferentes tipos de violência e possam pedir ajuda. Ademais, discernimento em relação à questão da violência contra petizes auxilia profissionais das áreas da educação, saúde e segurança na detecção de menores em situação de vulnerabilidade, para que ações cabíveis de prevenção e proteção contra os maus-tratos infantis possam ser tomadas. Assim sendo, garantir a integridade física, emocional, psicológica e moral de crianças se tornaria factível, pondo em prática os direitos já garantidos por lei. (Delimite as discussões)

(Boa estratégia coesiva) Não obstante, para combater a violência doméstica contra petizes, também se torna fundamental a criação de mais canais para denúncia. Posto isso, o professor da faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e colunista Paulo Saldiva salienta que existe uma subnotificação dos casos de maus-tratos infantis, pois as vítimas e familiares temem notificar e testemunhar (Reestruture essa discussão). Além disso, a falta de diagnóstico em escolas, pronto-socorros e hospitais, por exemplo, também se constui como fator preponderante para a subnotificação de situações de abuso infantil. Como consequência, a rede de amparo às vítimas é fragilizada ou inexistente, acarretando que muitos menores voltam ao ambiente vulnerável, onde os maus-tratos continuam a ser perpetuados. Dessarte, criar meios seguros e acessíveis para que vítimas e familiares se sintam seguros para denunciar se mostra essencial para mudar a realidade de violência doméstica contra crianças. (Delimite as discussões)

(Boa estratégia coesiva) Logo, é claro que mudar a realidade de violência doméstica contra crianças é vital. Para isso, o Estado brasileiro, com apoio de programadores e delegacias especializadas, deve promover a criação de um aplicativo de celular sobre o tema, a fim de conscientizar a população e de criar um canal seguro e acessível para denunciar os agressores. Dessa forma, seriam assegurados os direitos estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente. (Apresente todos os elementos da proposta de intervenção)