[Sem título] - Banco de redações

Em um experimento social exibido pelo programa ''Fantástico'', da Rede Globo, duas atrizes interpretam uma situação, num Shopping, em que a filha - aparentemente acima do peso - sofre violência psicológica por parte da própria mãe, afim a fim de captar a reação do público em volta, que, em sua maioria, nada faz. Paralelamente, nos deparamos com os crescentes números de casos de violência doméstica contra crianças. Assim, se faz faz-se necessário o debate acerca do assunto, e é possível apontar a falta de conscientização da sociedade e a omissão estatal como fatores contribuintes para que a violência doméstica infantil se permeie nos dias atuais. (Muito bem. Formulou a tese)

Em primeiro lugar, é de suma importância destacar a falta de consciência da população para com o problema. As pessoas costumam não tomar nenhuma atitude quando presenciam casos de violência infantil, seja ela física, psicológica ou negligente. Isso ocorre, possivelmente, por acreditar-se na soberania dos pais na maneira de educar seus filhos, sem margem para qualquer intervenção advinda de alguém que não porta o mesmo sangue. (Melhore a progressão de ideias) Entretanto, a pediatra e psicanalista Luci Pfeiffer ressalta que os cuidadores podem sim ser agressivos. Nessa perspectiva, quaisquer sinais de abuso contra as crianças, vindo de quem quer que seja, deve ser relatado, de maneira que, infelizmente, quase não ocorre, visto o tal experimento social. (Explore com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Além disso, a omissão estatal, (Sem vírgula) é outro fator que expõe a negligência do próprio governo para com a violência doméstica contra crianças. Segundo o artigo 6o da Constituição federal, é um direito fundamental a proteção à infância. Todavia, ainda é visto uma resistência ao, por exemplo, tentar fazer uma denúncia direta ao poder público quando as mesmas são violentadas, tendo em vista que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) busca ações para justamente orientar a população acerca das formas de proteção aos direitos dos jovens, incluindo as denúncias. Contudo, enquanto as propostas não forem pertinentes aos ouvidos da população, os casos de violência infantil, infelizmente, passarão batidos.

(Boa estratégia coesiva) Deste modo, cabe a análise dos fatores necessários para combater a violência doméstica contra as crianças. Hodiernamente é preciso que a população se conscientize e busque alertar sinais de violência, afim de preservar a integridade dos infantes. Outrossim, cabe ao Estado colocar em vigência as ações do ECA, que buscam capacitar os profissionais responsáveis por identificar as situações de violência e agressão, além de abordar cuidadosamente o tema nas escolas, afim de oferecer apoio aos alunos que podem ou não estar precisando de ajuda. Somente assim daremos um passo tão grande quanto aos poucos que interviram no experimento social, buscando combater a violência doméstica contra as crianças, pois, segundo o filósofo Jean-Paul Sartre, a violência, independente da forma como se manifesta, é uma derrota. (A proposta de intervenção está incompleta)