Relacionamentos descartáveis no século XXI? - Banco de redações

O relacionamento tem a ver com compromisso, responsabilidade, pensar no outro. Porém no século XXI este tem se tornando cada vez mais banal, poucos querem realmente estar engajado, além de que essa geração repele qualquer espécie de compromisso. Mas, porque os relacionamentos estão se tornando cada vez mais frágeis? E o que a internet e os smartphones têm a ver com isso? Essa é uma questão que os sociólogos estão acompanhando faz alguns anos, e conforme tudo está caminhando, é possível que piore se nada for feito. (Melhore a apresentação da discussão)

Uma pesquisa realizada no mês de janeiro de 2018 pela Kaspersky Lab revelou que 80% dos casais já discutiram por motivos que envolvem tecnologia. Entre as principais causas de desentendimento estão: passar tempo demais no celular, dar mais atenção ao telefone do que ao companheiro e interpretar textos ou emojis equivocadamente. O estudo ainda apontou números relevantes sobre o uso da tecnologia entre os casais, como o compartilhamento de senhas de celular, a necessidade de permissão para postar fotos com o companheiro e a frequência de conversas online entre os parceiros. (A discussão precisa ser explorada com produtividade)

(Melhore a estratégia coesiva) Vivemos em um tempo que se mostra líquido, assim como descrito nos estudos do sociólogo Zygmunt Bauman, onde as relações de afetividade são facilmente descartáveis e sem fundamento. Assim, o verso do poeta brasileiro Vinícius de Moraes, “Que seja eterno enquanto dure”, encaixa-se perfeitamente ao que se vive neste século. O amor no decorrer dos tempos se tornou trivial, as pessoas amam qualquer coisa que esteja ao seu agrado por um período momentâneo. (Reestruture e explore com produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Diante dessa perspectiva de sociedade e amor líquido, em se tratando de relação conjugal, onde implica vida de compromisso e responsabilidade, é possível concluir que cada vez mais as pessoas não vão querer estabelecer vínculos sólidos, mas apenas viverem a vida para si mesmas, individualistas e excêntricas, onde tudo é substituível. Levando a um maior desprezo a esse tipo de relação, abolindo de vez o casamento. Mas para que isso não aconteça, é preciso mudar o conceito de relacionamento, de casamento, tornando-os mais relevantes e profundos, abrindo mão do individualismo e se entregando integralmente à construção do que de fato vale a pena, que é compartilhar a vida com respeito e compromisso. (Apresente a proposta de intervenção)