Desilusão matrimonial - Banco de redações

Na obra " Sociedade Líquida", do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, o autor menciona que as pessoas vivem em tempos líquidos, ou seja, uma nação individualista e com fluidez nas relações humanas. De maneira análoga, o problema proferido por Bauman vai ao encontro com a realidade contemporânea, uma vez que os casamentos se tornaram descartáveis. Nesse prisma, deve-se analisar como o individualismo social e a negligência familiar impulsionam a problemática, com o intuito de solucioná-la. (Muito bem. Formulou a tese)

Sob esse viés, é fulcral pontuar, a princípio, o individualismo nas relações sociais como prorrogador do imbróglio. Nesse sentido, o escritor francês Guy Debord expõe, em seu livro " Sociedade do Espetáculo", a necessidade que os indivíduos possuem em sempre disputar para ver quem faz o melhor "show". Nessa ótica, é notório o comportamento egocêntrico da maioria das pessoas que se casam no século XXI, tendo em vista que o casal não se importa com os sentimentos um do outro, mas em sempre querer parecer correto em seus atos. Por consequência, devido a muitos optarem por não buscar por ajudar, por exemplo psicológica, infelizmente, as pessoas se sentem excluídas da relação e acabam descartando o matrimônio. Desse modo, é indubitável uma mudança dessa postura social para o contentamento coletivo. (Delimite e explore com produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, é imperativo ressaltar que o crescimento dos divórcios deriva da negligência familiar. Nessa lógica, consoante à Constituição federal de 1988- lei de maior hierarquia jurídica do país- é dever da família zelar pela segurança e bem-estar de seus filhos. Contudo, é fato a falha na execução desse dever, visto que, por conta de desentendimentos familiares, grande parcela dos adolescentes, muitos ainda menores de idade, se casa buscando se afastar dos pais (Reestruture essa discussão). Nessa circunstância, vários casamentos não dão certo, pois os jovens não estão preparados para uma vida de responsabilidades conjugais. Logo, urge conter essa lacuna familiar e garantir a segurança de todos.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, diante do problemas expostos, medidas são necessárias medidas para conter o óbice no cenário brasileiro. Para tanto, cabe ao Ministério da Saúde, responsável pela política nacional de saúde, criar projetos de incentivo ao tratamento psicológico, por meio de campanhas nas mídias sociais, a fim de conter o individualismo no casamento, incentivando o diálogo. Ademais, o governo federal, instância máxima de poder, em parceria com o conselho tutelar, com o objetivo de conter a impressionabilidade dos pais, deve intensificar a fiscalização de abandono nas famílias, através do monitoramento feito por assistentes sociais. Destarte, os casamentos não serão mais descartáveis e o Brasil não terá mais relações líquidas. (Muito bem. Apresentou todos os elementos da proposta de intervenção(