METCA - Banco de redações

"Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. (Mateus 19:6): (É preciso delimitar onde a citação acaba) este princípio milenar, que rege o casamento na fé cristã, é parâmetro elementar para que haja êxito no enlace até mesmo por aqueles que não sejam adeptos da mesma religião. Partindo dessa primícia, é possível perceber que a realidade vivida no século atual vai de encontro com diretriz máxima do matrimônio, o que banaliza cada vez mais o instituto. Tal fato é causado, principalmente, pela virtualização da sociedade, assim como pelo egocentrismo por parte dos cônjuges. (Muito bem. Formulou a tese)
 

Primeiramente, é notória a virtulização da sociedade, cada vez mais voltada às novas formas de comunicação digital, como Metaverso, redes sociais e aplicativos de namoro. Essas ferramentas, apesar dos benefícios, acabam por artificializar o contato natural entre os usuários, além de gerar uma espécie de "cardápio de conexão": faz-se uma escolha, dentre incontáveis opções, com base em critérios rápidos e descarta-se com a mesma velocidade aquele contato que não seja o mínimo interessante. Do mesmo modo, os casamentos da atualidade vêm sofrendo com a resignificação dessa instituição para uma nova forma de menu: relacionamentos são escolhidos e firmados já com a convicção de que há facilidade em se encontrar um novo amor se assim for necessário. (Reestruture. Abordagem limitada)

(Boa estratégia coesiva) Numa outra análise, o egocentrismo entre os casais é crucial para que os cônjuges vivenciem a ruína do matrimônio. Com base nesse fato, parceiros acabam por priorizar os projetos individuais e realizações pessoais em detrimento da união entre o casal e da estabilidade familiar. Além disso, a ausência de empatia - que é gerada pela negligência em conhecer melhor o parceiro - proporciona um relacionamento cada vez mais parecido com um contrato: enquanto as duas partes estiverem satisfeitas com as demandas do cotidiano, o acordo vigora; caso ocorra um problema que impeça sua continuidade, o acordo termina e ambos estão livres para partirem em busca de novos "celebrantes". (Reestruture) 

(Boa estratégia coesiva) Portanto, tendo em vista o que foi exposto, para que haja a diminuição no número de divórcios é preciso que exista um resgate dos princípios que sempre foram alicerce dos casamentos bem-sucedidos, tais como reciprocidade, empatia e tolerância. Em adição, deve-se observar e valorizar as histórias dos casais que permanecem juntos por décadas. Além dessa cultura do "enaltecimento do matrimônio", faz-se necessária a conscientização e a busca de cada um dos cônjuges em aprender, desenvolver e priorizar a ideia de união da família, exercitando paciência e amor, evitando a superficialidade e insensibilidade das novas tecnologias, além de estimular mais momentos de intimidade livres da influência do ambiente virtual. Desse forma, os dois poderão não somente ser, mas também sentir-se como se fossem "uma só carne", como trazido pelo evangelho segundo Mateus. (Apresente todos os elementos da proposta)