[Sem título] - Banco de redações

Ao analisarmos a obra "Orgulho e preconceito", de Jane Austen, vemos o contraponto que há entre a visão social da época, vendo o casamento como um acordo financeiro, e a opinião da protagonista, Elizabeth, em ir em busca do amor. Diferentemente, atualmente isso tem se tornado cada vez menos recorrente, tendo em vista a desvalorização de relações saudáveis, como também o impulso social e as formas de entretenimento atuam sobre os indivíduos tornando-os inacessíveis para relações reais. (Muito bem. Formulou a tese)

É preciso lembrar, em primeiro lugar (Vírgula) que um dos três pilares da Teoria triangular do amor, do psicólogo Arthur Stenberg, é a intimidade, junto ao compromisso e a paixão. Tendo em vista que os relacionamentos atuais se tornam cada vez mais rápidos e intensos, fazendo as pessoas desvalorizarem as intenções e valorizarem a indiferença. Não muito diferente do livro de Austen, a pressão social ainda interfere muito, onde pessoas se relacionam unicamente para cumprir essas pressões ou suprir a solidão e a carência. Assim são constantemente convencidos que existe a necessidade por alguém que a supra, mesmo que de maneira vaga. (Explore a ideia com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Paralelamente, também tem o peso das mídias sociais que prometem encontrar sua "alma gêmea" a partir de gostos e aparência favoráveis que podem ser facilmente manipulados, fazendo com que finjamos ser quem os outros querem que sejamos (Vírgula) mas a realidade tende a decepcionar no final, nos sentindo traídos e enganados e impossibilitados de viver um romance, como é visto em filmes e séries onde vendem um amor irreal entre duas pessoas sem defeitos como no filme "Austenland" onde a personagem não consegue manter um relacionamento com um homem de verdade por ter idealizado personagens fictícios. (Delimite e explore com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Portanto, é cabível o entendimento individual de que relações perfeitas não existem, e por estar em posição de humano há a tendência ao erro, se compreendermos a humanidade e as necessidades de cada um como explica Stenberg, podemos nos ver em um relacionamento saudável e sem idealizações ou mentiras, semelhante a Elizabeth. Assim há oportunidade de se viver melhor com um parceiro e consigo mesmo. (Apresente a proposta de intervenção)