[Sem título] - Banco de redações

Partindo do pressuposto que somos sujeitos sócio-históricos em constante evolução (Vírgula) dentro de um respectivo contexto e período sempre estaremos suscetíveis a mudanças. Nesse sentido, o casamento, como um dos marcos sociais presentes na sociedade, também tem passado por diversas transformações. Historicamente, esse ato era realizado como meio para selar acordos visando manter uma determinada dinastia monárquica, ou uma supremacia econômica, ou ainda para reforçar uma representatividade política. Atualmente, o mesmo vem se arrefecendo, tornando-se um artigo descartável, como tantos outros no século XXI. (Melhore a contextualização do tema)

Em primeiro lugar, ao analisar a insignificância lançada sob a instituição do casamento, devemos verificar os comportamentos socioculturais que estão sendo difundidos na contemporaneidade. Nesse parâmetro, a sociedade do séc. XXI tem se caracterizado, como pontuado por Zygmunt Bauman, por uma certa fluidez, em que as relações humanas tem se tornado superficiais, fragmentadas e mais individualizadas, bem como efêmeras (Essa discussão precisa ser explorada com mais produtividade). Tais efeitos podem ser observados também na questão matrimonial, já que o número de casamentos tem reduzido a cada ano, segundo pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2019 houve uma redução de 2,7% desse tipo de união em relação a 2018.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, a incidência da descartabilidade matrimonial pode está associada à concepção que as novas gerações têm quanto a coabitação. Nesse âmbito, o estudo feito pelo Pew Research, Centro de pesquisa e debates norte-americano, demonstra que mais de três quartos dos jovens entrevistados com 18 a 29 anos consideram aceitável as pessoas morarem juntas independente delas se casarem. Ainda de acordo com este estudo, as gerações mais novas adotam um comportamento mais casual no que se refere à coabitação, pois não a consideram um pré-requisito de experiência para o casamento. (Explore a discussão com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Sendo assim, faz-se necessário ações que venham combater esse aspecto descartável lançado sob a união formal entre duas pessoas. Para tanto, as entidades de Psicologia e Psiquiatria devem promover rodas de conversa em núcleos regionais visando discutir com a população os meandros conjugais que perpassam um casamento e como eles podem ser superados para solidificar o laço entre os casais. Em paralelo, essas mesmas entidades devem realizar debates em escolas e faculdades com o objetivo de discutirem com o público mais jovem as novas formas de união conjugal e os possíveis efeitos que as mesmas podem propiciar a uma relação.