Sem título (Ariel) - Banco de redações

No século XVI, o monarca inglês Henrique VIII protagonizou uma disputa histórica entre a Coroa Britânica e a Igreja Católica ao exigir a anulação de seu primeiro casamento. Na atualidade, os pedidos de divórcio não possuem o mesmo valor histórico que o do antigo rei da Inglaterra, pois as mudanças culturais sofridas pela sociedade, bem como a imoralidade dos cidadãos casados, resultaram em uniões matrimoniais frágeis. Desse modo, é de suma importância a discussão de métodos de preservar a instituição social casamento. (Muito bem. Formulou a tese)

Em primeira análise, é essencial compreender que a cultura não é estática, tendo em vista os estudos do filósofo alemão Friedrich Hegel. De acordo com o pensador germânico, a ética humana conflitua constantemente com novos pontos de vista até que seja possível alcançar um consenso entre as ideias. Analogamente, os valores que justificam a prática do casamento se modificaram para os cidadãos do século XXI (Essa discussão precisa ser mais explorada). Sendo assim, o matrimônio abandonou o caráter racional e político de outrora para se fundamentar nos sentimentos e no desejo sexual.

(Boa estratégia coesiva) Nesse contexto, a imoralidade do povo ganhou notória importância para a conservação de laços matrimoniais. Por exemplo, a ocorrência de relacionamentos amorosos extraconjugais, mencionadas na literatura já no século XIX, como na obra realista "Memórias póstumas de Brás Cubas", do insigne escritor brasileiro Machado de Assis (Melhore a construção dessa discussão). Na contemporaneidade, a mesma transgressão moral apresentada por Machado é um alicerce sólido para solicitação de divórcio, visto que potencialmente afeta os sentimentos do par romântico formal.

(Boa estratégia coesiva) Diante desses argumentos, é evidente que a instituição casamento está ameaçada pela população. Portanto, é indispensável que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos realize entrevistas que abordem os cuidados para a construção familiar e disponibilize-as na TV Brasil, emissora subordinada ao Poder Executivo. Para isso é imprescindível que seja criado um evento anual de debate sobre temas que envolvam a vida em família. Dessa forma, o corpo social terá subsídios para o planejamento da vida conjugal, em ábsono ao ocorrido com Henrique VII cinco séculos antes.​​​​​​​ (Muito bem. Apresentou todos os elementos da proposta)