Carta argumentativa - Banco de redações

Ipatinga, 10 de maio de 2011

Prezado diretor da Escola Municipal Vestibular:

A rotina diária do estudante é complexa e cansativa. Ao longo dos 12 anos que passa na escola – 9 no Ensino Fundamental e 3 no Ensino Médio - o aluno vivencia o que formará seu caráter, sendo essencial que este seja em um ambiente agradável e sobretudo seguro.

Fatos traumáticos como os que ocorreram em Realengo, no Rio de Janeiro, onde um ex aluno matou 12 estudantes, deixam educadores em estado de alerta sobre o que deve ser feito para que a segurança seja mantida. Ideias como a utilização de câmeras de vigilância e detectores de metais, foram propostas, mas me parecem ineficientes.

Que soluções imagens gravadas teriam frente ao ataque furioso de um educando? Uma vez com a privacidade de alunos e professores ameaçada, as aulas se tornariam menos dinâmicas e espontâneas, podendo comprometer até mesmo seu rendimento. Detectores de metais se mostram, também, inúteis contra atos de agressão física.

O risco de depredação de tais patrimônios também deve ser considerado. Por serem objetos frágeis – e caros – se tornam alvos fáceis para vândalos, significando, portanto, um investimento feito em vão.

A verdade é que para que o papel da escola como formadora de cidadãos seja efetivo, é preciso que a importância do professor, que hoje é desvalorizado na sociedade, seja retomada, além da adoção de advertências que ajudem na construção da integridade do aluno no lugar de castigos aleatórios que muitas vezes ferem seu orgulho. 

O futuro depende dos jovens. É fundamental que brasileiros sejam moldados para garantir, então, que o Brasil seja um país de todos.

Atenciosamente,

Aluno