Viver em sociedade é conviver com a diversidade, com as diferenças, estar em constante mudança. Diante dessa constatação, um debate sobre a necessidade de inclusão da linguagem neutra no meio gramatical vem ganhando força entre os especialistas, gerando uma pergunta polêmica: a língua portuguesa já não é considerada neutra?
Para nos aprofundarmos melhor nesse debate, é necessário compreender o conceito de linguagem neutra – também conhecida como não-binária; (Ponto final) Ela tem como principal objetivo tornar a comunicação mais inclusiva e menos sexista, evitando o uso dos gêneros – masculino e feminino – impostos e aceitos como adequados pela sociedade. Assim seria introduzida uma terceira vogal (e), neutralizando o gênero. (Explore a discussão apresentada)
(Melhore a estratégia coesiva) No ponto de vista da gramática, os argumentos contra a necessidade da criação de um terceiro gênero são válidos (Vírgula) já que a língua portuguesa já conta com pronomes (ele/eles) e artigos (o/os) que abrangem a neutralidade, pois também são utilizados em situações que indicam a presença de ambos os gêneros (Apresente esse discussão com clareza). Além disso, essa mudança seria demorada e complexa, pois o aprendizado da língua tem que estar de acordo com a norma culta, com as Diretrizes Curriculares Nacionais, entre outros.
(Boa estratégia coesiva) Sendo assim, diante dos argumentos apresentados, fica claro que modificar a forma de comunicação gramaticalmente não é tão simples, já que implicaria na realização de um estudo aprofundado entre os linguistas do país, abordando a real necessidade de criação de termos neutros, além de discutir sobre os impactos dessas alterações na norma culta e no sistema educacional do país. (Apresente todos os elementos da proposta de intervenção)
Comentários do corretor
Explore a discussão com mais produtividade ao longo do desenvolvimento. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 120 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 160 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 80 | Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 640 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |